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    Rússia concentra “todas as suas forças” em Bakhmut, dizem ucranianos 

    Segundo fontes militares de Kiev, as forças russas não vêm conduzindo operações de vulto em outras regiões; combatentes do grupo Wagner não estariam mais realizando missões independentes na região

    Julia Kesaievada CNN

    Militares ucranianos disseram que Moscou está concentrando suas forças no ataque à devastada cidade oriental de Bakhmut – e, consequentemente, reduzindo as operações ofensivas em algumas outras áreas. 

    Serhii Cherevatyi, porta-voz do grupo oriental das Forças Armadas da Ucrânia, disse na televisão ucraniana que a situação em Bakhmut “muda de tempos em tempos e há uma guerra posicional acontecendo”. 

    “O inimigo está concentrando todas as suas forças em Bakhmut e, de fato, não está conduzindo operações de combate tão poderosas em nenhum outro lugar em nossa área operacional de responsabilidade”, disse Cherevatyi. 

    Em Bakhmut, no dia anterior, disse ele, os russos “atacaram nossas posições 23 vezes, dispararam 280 vezes com vários tipos de artilharia e realizaram quatro ataques aéreos. Houve 85 ataques e 20 tiroteios apenas na área de Bakhmut. Cento e setenta e cinco ocupantes foram mortos em ação, 213 ficaram feridos”. Os números de Cherevatyi não podem ser verificados de forma independente. 

    Ele disse que os combatentes do Grupo Wagner não estavam mais realizando missões independentes em Bakhmut. “Tanto as unidades aerotransportadas do exército de ocupação quanto as forças especiais estão sendo cada vez mais usadas. Portanto, percebemos que as perdas do inimigo são muito significativas”, disse. 

    Cherevatyi disse que a artilharia ucraniana estava constantemente empenhada em proteger as rotas de abastecimento para Bakhmut, enquanto os engenheiros faziam tudo o que podiam “para garantir que existissem várias rotas de comunicação”. 

    Os canais pró-russos não oficiais do Telegram afirmam que os ucranianos continuam a se retirar de partes de Bakhmut e destruíram a torre de comunicações no lado oeste de Bakhmut. A CNN não conseguiu verificar as alegações. 

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