Suspeito disse que matou Kirk porque ele disseminava ódio, afirma promotor

Tyler Robinson, suspeito de assassinar Charlie Kirk, deu a entender em uma conversa com os pais que foi ele quem atirou no influenciador, disse o promotor público do Condado de Utah, Jeff Gray, nesta terça-feira (16).

Quando ele foi questionado sobre o motivo do crime, explicou que "há muita maldade, e que o sujeito [referindo-se a Kirk] espalha muito ódio", ainda segundo Gray.

A conversa aconteceu após os pais de Robinson ficarem preocupados com a semelhança entre as imagens de um suspeito divulgadas pelas autoridades e o filho deles, de acordo com a promotoria.

Eles também viram que o rifle que a polícia acreditava ter sido usado no assassinato "correspondia a um rifle que foi dado de presente ao filho".

Assim, o pai ligou para Robinson e pediu que ele enviasse uma foto do rifle. Porém, o jovem não respondeu.

Posteriormente, o pai falou por telefone com o filho, que "deu a entender que planejava tirar a própria vida", segundo o promotor.

Os pais conseguiram então "convencê-lo a se encontrarem em sua casa" e conversaram.

Mãe fez relato sobre fala anterior de Robinson

Gray também afirmou nesta terça que a mãe de Robinson contou ao gabinete do xerife que o filho acusou Charlie Kirk de disseminar ódio antes do ataque que matou o influenciador.

"Em uma conversa antes do ataque, [Tyler] Robinson mencionou que Charlie Kirk realizaria um evento na [Universidade de Utah Valley]", compartilhou Gray.

"Robinson acusou Kirk de disseminar ódio", acrescentou.

Tyler Robinson é acusado formalmente

Tyler Robinson foi acusado formalmente de assassinar Charlie Kirk nesta terça-feira.

As acusações apresentadas pelo procurador do Condado de Utah, Jeff Gray, são:

• homicídio qualificado
• duas acusações de obstrução da justiça e disparo de arma de fogo com lesão corporal grave
• duas acusações de adulteração de testemunhas e prática de crime violento na presença de uma criança

Gray afirmou que pretende pedir que Robinson seja condenado à pena de morte. Ainda assim, ressaltou que quer garantir um julgamento justo.