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    Tribunal de recursos de NY mantém condenação de Harvey Weinstein por estupro

    Produtor recorria da decisão que determinou 23 anos de prisão pelos crimes sexuais; ele alegava que o juiz responsável pelo caso teria cometido vários crimes

    Kanishka SinghRami Ayyubda Reuters , Nova York

    Um tribunal de recursos de Nova York manteve nesta quinta-feira (2) a condenação de Harvey Weinstein por estupro e abuso sexual, rejeitando os argumentos do produtor de Hollywood de que o juiz responsável por seu julgamento teria cometido vários erros que prejudicaram a decisão.

    Weinstein recorria da sentença que determinou 23 anos de prisão ao produtor em fevereiro de 2020, por ter abusado da ex-assistente de produção Mimi Haleyi e por estuprar a ex-atriz aspirante Jessica Mann.

    “Nós rejeitamos os argumentos do réu e afirmamos a condenação em todos os aspectos”, afirmou um painel composto por cinco magistrados na Divisão de Recursos em Manhattan. Eles não encontraram erros que provocariam a reversão da condenação ou da sentença de Weinstein.

    Juda Engelmayer, um porta-voz do produtor, disse que ele irá recorrer da decisão na instância mais alta do Estado de Nova York. “Estamos decepcionados e tristes pelo sr. Weinstein”, afirmou Engelmayer.

     

    O veredito foi considerado um marco para o movimento #MeToo, no qual mulheres denunciaram dezenas de homens poderosos por abusos e episódios de má conduta sexual. Muitos enxergam as acusações contra Weinstein, que emergiram em 2017, como um importante início para a manifestação.

    Weinstein, de 70 anos, nega qualquer encontro sexual não-consensual. Ele fez sete argumentos para reverter sua condenação, afirmando, inclusive, que as acusações de estupro eram fundamentadas em evidências insuficientes.

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