Trump assina memorando para endurecer política dos EUA em relação a Cuba

Segundo a Casa Branca, o novo memorando proíbe turismo e transações financeiras em Havana

Reuters*
Bandeiras dos Estados Unidos e de Cuba na embaixada dos EUA em Havana  • 13/05/2024 REUTERS/Alexandre Meneghini
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (30) um memorando para endurecer a política em relação à Cuba.

De acordo com a Casa Branca, a nova diretiva impõe uma proibição legal ao turismo dos EUA em Cuba, ao mesmo tempo em que apoia um embargo econômico ao país.

Embora os americanos não possam visitar Havana a lazer, viagens para atividades educacionais ou humanitárias são permitidas.

Como um de seus primeiros atos após assumir a presidência em janeiro, Trump, um crítico ferrenho de Cuba, revogou a decisão de última hora do governo Biden de remover o país da lista americana de Estados patrocinadores do terrorismo.

Além disso, o presidente também restringiu parcialmente a entrada de pessoas vindas de Cuba.

De acordo com o memorando, Trump renovou a proibição de transações financeiras diretas ou indiretas com entidades controladas pelos militares cubanos, como o Grupo de Administração Empresarial SA (GAESA) e seus afiliados, com exceções para operações que promovam objetivos políticos dos EUA ou apoiem o povo cubano.

Anteriormente, Biden havia revogado uma ordem de Trump de 2017 que restringia transações financeiras com algumas entidades cubanas ligadas ao governo e aos militares.

No entanto, o novo memorando "aplica a proibição legal ao turismo dos EUA em Cuba e garante o cumprimento por meio de auditorias regulares e manutenção obrigatória de registros de todas as transações relacionadas a viagens por pelo menos cinco anos", informou a Casa Branca.

O país também apoia o embargo econômico de Cuba e se opõe aos apelos nas Nações Unidas e outros fóruns internacionais para o fim do recurso.