Trump reduz prazo de 10 a 12 dias para Rússia fechar acordo sobre guerra
Presidente dos Estados Unidos disse que estabelecerá nova data no início desta semana
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira (28) que diminuirá o prazo de 50 dias que deu ao líder da Rússia, Vladimir Putin, para chegar em um acordo sobre a guerra na Ucrânia, ao fim do período o país será taxado com tarifas de 100%.
“Estou decepcionado com o presidente Putin”, disse Trump, falando ao lado do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, antes de se reunirem na Escócia. “Vou reduzir os 50 dias que dei a ele para um prazo menor.”
"Vou estabelecer um novo prazo de cerca de... 10 ou 12 dias a partir de hoje. Não há motivo para esperar... Simplesmente não vemos nenhum progresso sendo feito", afirmou Trump.
O republicano disse que estabelecerá um novo prazo ainda no início desta semana, acrescentando que irá impor sanções secundárias caso não fizessem um acordo.
O presidente dos Estados Unidos anunciou a retaliação contra a Rússia em 14 de julho, ameaçando também tarifas secundárias contra parceiros que comprem petróleo russo.
Entenda a guerra na Ucrânia
A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.
Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra.
Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.
A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.
Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.
Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.
Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.


