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    Turista ignora proibição, sobe em pirâmide histórica e é hostilizado no México

    Caso aconteceu na zona arqueológica de Chichén Itzá, um dos principais pontos turísticos do país

    Edward Pepeda CNN , São Paulo

    Um turista polonês ignorou as recomendações das autoridades e tentou subir em uma pirâmide maia na Península de Yucatán, no sul do México. O caso aconteceu no último sábado (28), na famosa zona arqueológica de Chichén Itzá, e viralizou nas redes sociais.

    O homem chegou a ser detido e foi liberado após ficar 12 horas preso depois de pagar uma multa de 5 mil pesos mexicanos, valor equivalente a cerca de R$ 1.360 reais.

    Nas imagens, é possível ver o turista que tentou escalar o monumento histórico sendo levado pelos seguranças e sendo hostilizado e agredido por outros visitantes. O polonês chega a receber uma “paulada” de um deles.

    CHICHÉN ITZÁ

    Ruínas Maias de Chichén Itzá. Foto: Site oficial/Chichén Itzá

    A pirâmide na qual o turista tentou subir é o Castelo de Kukulcán, principal atração de Chichén Itzá – cidade “sagrada” pré-colombiana fundada pela civilização maia no século 5.

    O sítio arqueológico é considerado uma das “7 Maravilhas do Mundo Moderno” e foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

    Atualmente, Chichén Itzá – que fica a cerca de 200 km de Cancún – é um dos principais pontos turísticos do México e recebe 2,5 milhões de visitantes por ano.

    CASOS RECORRENTES

    Casos de turistas que tentam escalar o Castelo Kukulcán não são incomuns. Em 21 de novembro do ano passado, uma mexicana tentou subir no monumento e quase foi linchada por outros visitantes. Na época, as autoridades não informaram a punição aplicada a mulher.

    Desde 2008, uma lei mexicana proíbe que visitantes entrem ou escalem certas estruturas ou espaços de zonas arqueológicas no país, como é o caso da “pirâmide” de Kukulcán.

    No site oficial, o ponto turístico alega que é proibido subir nos monumentos para a segurança dos visitantes e para a preservação das estruturas, que sofrem com o desgaste e a erosão provocados pelo alto fluxo de turistas.

    O visitante que violar as regras pode ser multado, segundo o Instituto Nacional de Antropología e Historia (INAH) do México, responsável pela manutenção do local.

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