Tendência no São João da Thay, chapéu artesanal custa até R$ 1,5 mil; veja
Acessório pode levar até dois meses para ser confeccionado e já foi trend depois que um ator famoso usou no Grammy

O São João da Thay 2025, que aconteceu no último fim de semana em São Luís, no Maranhão, revelou uma tendência das festas juninas da região. Além da anfitriã Thaynara OG, convidados na plateia também usaram um chapéu artesanal, que custa até R$ 1,5 mil e pode levar até dois meses para ser confeccionado.
Nomes como a campeã do BBB Renata Saldanha e a atriz Lívian Aragão também optaram pelo acessório ao prestigiarem o evento, que teve o tema "Somos Amazônia", ligado à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que será realizada em novembro de 2025, em Belém.
A artesã Vanda Bandeira, 54, que confeccionou o acessório de Lívian Aragão, por exemplo, explicou que são dois tipos confecção.
"Os dois são bordados à mão e costurados. Tem o chapéu de canutilho que o valor é mais elevado porque ele demora de um mês e meio a dois meses e depende do bordado", contou.
Ela acrescentou que a outra opção é de lantejoula e que tem um custo menor no mercado. "Já a de lantejoula é mais em conta porque o material é bem mais barato e demora até duas semanas pois é bem mais rápido de fazer".
Vanda Bandeira e a irmã, a também artesã Dayana Castro, 41, do ateliê Artiê, foram as responsáveis por diversos chapéus usados no evento de Thaynara OG.
No centro histórico de São Luís, os acessórios custam de R$ 320 a R$ 1,5 mil, a depender do tipo de confecção.
A sétima edição foi aberta ao público pela primeira vez e contou com atrações como João Gomes, Joelma e Pedro Sampaio.

O modelo do chapéu com franjas não é novidade no mundo da moda. Em 2020, o ator Billy Porter causou um verdadeiro frisson ao cruzar o tapete vermelho do Grammy Awards com um acessório como esse, mas que tinha um plus: a franja abria e fechava ao acionar um controle remoto.
A peça foi uma criação entre a Smooth Technology, o estilista Sam Ratelle, a designer de moda Scott Studenberg, da Baja East e a chapelaria Sarah Sokol. Ele foi inspirado em um chapéu de apicultor já usado antes por Billie Eilish. A ideia do chapéu ter um movimento mecânico veio do próprio Porter que queria a possibilidade de mostrar o seu rosto.
O famoso museu de estátuas de cera Madame Toussands, de Nova York, nos Estados Unidos, criou uma estátua de Porter justamente com o mesmo figurino do Grammy com o chapéu com franjas.