A pressão sobre o sistema funerário e o risco de colapso
Em São Paulo, as filas para sepultamento no cemitério de Vila Formosa voltaram a crescer. No Rio Grande do Sul, o governo estadual avalia alugar contêiners refrigerados para abrigar as vítimas fatais da Covid-19. Em Manaus, o prefeito já se articula para a abertura de novas covas, na tentativa de evitar as cenas dramáticas de abril de 2020 em que dezenas de pessoas foram enterradas em valas coletivas. Com o iminente colapso no sistema de saúde, a possibilidade de um colapso funerário não é descartada por especialistas.
Neste episódio do E Tem Mais, Monalisa Perrone fala sobre a pressão crescente sobre o sistema funerário nas últimas semanas. Há mais de dez dias, o Brasil registra recordes diários de mortes pela Covid-19. Participa da conversa o presidente da Associação de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif), Lourival Panhozzi. Ele explica o que configuraria um colapso no setor funerário para além da falta de espaço nos cemitérios, e alerta sobre a falta de matéria-prima para a produção de urnas, que já preocupa a Associação dos Fabricantes de Urnas do Brasil (Afub).
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Publicado por Amauri Arrais
