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    Analista vê prejuízos ao comércio exterior sem metas claras contra desmatamento

    “O problema climático é sério e urgente, não podemos esperar para 2030, então é natural que cobrem por metas de curto prazo,” disse Fabio Alperowitch

    Da CNN, em São Paulo

    Começa nesta quinta-feira (22) a Cúpula do Clima, as ações do Brasil para preservação ambiental estarão no centro das discussões. O país é visto como um dos vilões do combate ao desmatamento e o objetivo do governo é convencer o mundo do contrário. Porém, segundo Fábio Alperowitch, sócio-fundador da Fama Investimentos, se as autoridades brasileiras não convenceram, o comércio exterior brasileiro poderá ser impactado.

    “O problema climático é sério e urgente, não podemos esperar para 2030, então é natural que cobrem por metas de curto prazo,” disse Alperowitch.

    “Esse é um problema não só de governo, mas da sociedade civil, então empresas vão estar comprometidas com essas metas e o Brasil deve começar a ter pressão no comércio exterior. Empresas responsáveis vão ter problemas em comprar produtos brasileiros ligados ao desmatamento. Sem metas claras, o comércio exterior vai fechar para o Brasil.”

     

    O analista comentou a atuação do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles e disse não acreditar que o político vai mudar de mentalidade, mas apenas de atitude para tentar melhorar a imagem externa do Brasil.

    “Se não vai pela consciência vai pela questão econômica. A política de Salles de pouco combate ao desmatamento, exonerando pessoas que tentam fiscalizar áreas desmatadas vai de encontro com as vontades do governo. Difícil imaginar que vai ter guinada de pensamento.”

    Desmatamento no Pará
    Operação Amazônia Viva combate desmatamento no Pará
    Foto: Alex Ribeiro/Agência Pará

     

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