Aneel vai intimar Enel por novo apagão em SP e fala até em fim da concessão
2,1 milhões de clientes ficaram sem energia após temporais em São Paulo
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Chuva causa estragos na capital paulista no início da noite desta sexta-feira (11) • Reprodução
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Árvore interditou a Rua Martim Francisco, em Santa Cecília, região central da capital • Reprodução
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Árvore caiu em rua no bairro de Mirandópolis, na Zona Sul da capital • Reprodução
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Imagem mostra região de Pinheiros sem energia elétrica nesta desta sexta-feira (11), devido às fortes chuvas • Reprodução
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Na Vila Mascote, zona sul da capital, os ventos derrubaram a entrada de um prédio residencial • Reprodução
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Imagem mostra região da Cidade Jardim nesta sexta-feira (11) durante fortes chuvas • Reprodução
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Chuva na Vila Guilherme, zona norte da capital paulista • Reprodução
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Região do Brooklin, na zona sul, tem pontos sem energia elétrica • Reprodução
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Imagem mostra região do Morumbi durante chuva, que está causando estragos na capital paulista, no início da noite desta sexta-feira (11) • Reprodução
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Região da Avenida Paulista, no início da noite desta sexta-feira (11) • Reprodução
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Rodovia Raposo Tavares parada devido às chuvas na capital paulista • Reprodução
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Centro de Taboão da Serra, na Grande SP, ficou sem energia elétrica e com os semáforos parados, devido às fortes chuvas • Reprodução
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Avenida Aprígio Bezerra, em Taboão da Serra, na Grande SP, teve alagamento devido às chuvas • Reprodução
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Queda de árvore no Campo Limpo, em São Paulo • Reprodução
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Árvore caída em cima de um veículo, em um rua do Jardim Marajoara, na zona sul de São Paulo • Marco Ambrosio/Ato Press/Estadão Conteúdo
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Condomínio atingido por árvore na Zona Sul • Fernand Rocha
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Profissionais da Enel trabalham para restabelecer a energia na Rua Catão, no bairro da Lapa • WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Enel tenta resolver problema de apagão em São Paulo • Aloisio Mauricio/FotoArena/Estadão Conteúdo
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que vai intimar a Enel a apresentar justificativas para o novo apagão em São Paulo, ocorrido entre a noite da sexta-feira (11) e o início deste sábado (12), e propor “adequação” do seu serviço de distribuição.
Segundo o posicionamento da Agência, a proposta de adequação será analisada por diretoria colegiada e caso a empresa não apresente “solução satisfatória e imediata da prestação do serviço” será instaurado processo de recomendação da caducidade da concessão junto ao Ministério de Minas e Energia (MME).
Sobre o pedido da Annel, procurada pela CNN, a Enel se manifestou por meio de nota, apontando que está comprometida em ir além dos indicadores estabelecidos e segue com um plano estruturado para seguir a trajetória de melhoria contínua dos serviços, também alegou que para o período 2024-2026 está investindo aproximadamente R$ 20 bilhões no Brasil.
Ao todo 2,6 milhões de consumidores ficaram sem energia com as chuvas e ventania ocorridas, sendo 2,1 milhões na área de concessão da Enel. Na manhã deste sábado, cerca de 1,45 milhão de clientes ainda estavam sem luz.
A Enel diz que acionou um plano de emergência e conta com aproximadamente 800 equipes nas ruas. Ao longo do dia, 2,5 mil técnicos devem ser mobilizados.
Ao todo, foram fornecidos 500 geradores para pontos considerados críticos. A companhia também afirmou que conta com dois helicópteros percorrendo as linhas de alta tensão para localizar problemas em áreas de difícil acesso.
Em coletiva mais cedo, o presidente da Enel São Paulo, Guilherme Lencastre, afirmou que a empresa não tinha prazo para o restabelecimento total da energia.
Ministério pede que Aneel cobre Enel
O MME (Ministério de Minas e Energia) informou que estabeleceu uma sala de situação para o apagão e pediu que a Aneel cobre a Enel para reestabelecer a energia.
A nota da pasta, além de indicar problemas “reiterados” na área de concessão da Enel, sobe o tom contra a Agência, que afirma “falhar na fiscalização da distribuidora”.
“Mostrando novamente falta de compromisso com a população, a agência reguladora não deu qualquer andamento ao processo que poderia levar à caducidade da distribuidora, requerido há um ano pelo Ministério, o que deve ensejar a apuração da atuação da Aneel junto aos órgãos de controle”, escreveu.