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    Ar poluído em São Paulo: veja quando tempo muda e alivia “pulmões”

    Previsão de chuva para o domingo (15) pode aumentar umidade relativa do ar e dispersar fumaça de queimadas; poluição pode voltar em dias

    Guilherme Gamada CNN , São Paulo

    Entre as principais cidades do mundo, São Paulo teve o ar mais poluído do planeta nesta segunda-feira (9), segundo monitoramento da agência IQAir. Os níveis de poluentes atmosféricos devem continuar altos ao menos até este domingo (15), com a chegada de uma frente fria que pode aliviar o clima seco.

    A previsão indica que pode chover na Grande São Paulo entre a tarde de domingo (15) e manhã de segunda-feira (16), de acordo com o Climatempo. A precipitação deve reduzir os termômetros e aumentar a umidade relativa do ar em cidades do estado.

    A leve queda na temperatura, a redução do clima seco e as rajadas de vento da frente fria devem dispersar a fumaça dos incêndios florestais que encobrem o estado e aliviar a sensação de ar abafado e difícil de respirar — mas não por muito tempo.

    Os meteorologistas alertam que pancadas pontuais de chuva não devem livrar os paulistas da fumaça: as nuvens cinzas de fuligem devem voltar rapidamente. A “chuva regular”, com volumes diários de precipitação e que pode limpar o céu, só deve ser vista em meados de outubro.

    O interior paulista não deve ser afetado pela frente fria, de acordo com os modelos meteorológicos. Cidades interioranas têm previsão de máximas acima de 40 ºC e umidade relativa do ar abaixo de 10%.

    Sem previsão de chuvas em áreas de seca

    A região Centro-Norte do Brasil deve registrar volumes de chuva abaixo do esperado até novembro, foco dos incêndios florestais. A seca pode se prolongar pelos próximos três meses.

    “Na região central e sul da Amazônia, não há previsão de chuva, pelo menos nenhuma precipitação com potencial para diminuir as queimadas”, afirma Marcelo Seluchi, coordenador de Operações e Modelagem do Cemaden.

    As chuvas devem demorar para chegar na maior parte do Brasil, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A previsão indica que, nos próximos 14 dias, as áreas mais impactadas pela seca não devem registrar volumes de chuva significantes.

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