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    Brasil avança na gestão de risco, mas faltam políticas públicas, diz professor

    À CNN Rádio, Eduardo Mario Mendiondo explicou pesquisa que aponta a redução de efeitos de inundações e secas a partir da gestão de risco

    Amanda Garciada CNN

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    O Brasil tem avançado nos últimos dez anos na gestão de risco, mas ainda não soube transformar isso em políticas públicas.

    Esta é a avaliação do professor Eduardo Mario Mendiondo, da USP, que é coautor de um estudo publicado na revista Nature sobre o tema.

    A pesquisa, que teve a participação de 91 cientistas de vários países, apontou que a gestão de risco reduz os efeitos de inundações e secas, mas tem alcance limitado para minimizar impactos de ocorrências.

    Em entrevista à CNN Rádio, Mendiondo afirmou que a gestão de risco “traz indicadores sobre a vulnerabilidade que a sociedade tem, como secas e inundações, e o grau de exposição em áreas de diferentes urbanizações.”

    “O estudo avalia esses fatores de risco, mas trabalha na forma de comunicar com um linguajar acessível para a população exposta e para tomadores de decisão”, explicou.

    Segundo o professor, o Brasil está avançando na gestão de risco, desde a criação, há 10 anos, de um sistema nacional de apoio à Defesa Civil.

    Ele pondera que o Brasil “está adiantado em relação à América Latina e Caribe.”

    No entanto, há a ressalva de que “as pesquisas precisam ser absorvidas pelos representantes, está sendo trabalhado em pesquisa e monitoramento, mas falta comunicar para ser transformado em política pública.”

    Mendiondo afirma que “eventos estão mudando continuamente, por meios naturais, e não há como evitar inundação ou seca, o que podemos é trabalhar nos impactos, para que sejam diminuídos”.

    *Com produção Isabel Campos

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