O que é 'algoritmo P', acusado por youtuber de sexualização de crianças
Termo exposto por Felca descreve como algoritmos de redes sociais podem recomendar e propagar conteúdo com a adultização de crianças, facilitando a ação de predadores
O termo "algoritmo P" é mencionado pelo youtuber Felca para denunciar como os algoritmos de redes sociais podem ser condicionados a recomendar e propagar conteúdo que promove a adultização de crianças.
O youtuber Felca viralizou nas redes sociais ao denunciar a "adultização" e exploração de crianças e adolescentes na internet, destacando o caso do influenciador digital Hytalo Santos. O vídeo, que já ultrapassou 26 milhões de visualizações desde a última quarta-feira (6), levantou debates sobre os limites éticos na produção de conteúdo com menores.
No vídeo, ele explica que o sistema, ao identificar o interesse de usuários por vídeos de crianças em situações sugestivas, passa a entregar mais desse material, criando um ciclo perigoso.
Segundo Felca, o problema não está no algoritmo em si, mas na sua falta de filtro ético. Ele demonstrou que, ao interagir com conteúdos considerados "mais sugestivos", o algoritmo rapidamente "aprende" a preferência e passa a recomendar vídeos similares. Essa mecânica, segundo a denúncia, transforma a exposição infantil em um nicho de interesse.
Quem é Hytalo Santos, influencer das "crias" denunciado por Felca
Riscos e críticas às plataformas
O youtuber aponta que o "algoritmo P" se torna um facilitador para predadores, unindo quem produz e quem consome esse tipo de conteúdo. Ele critica as plataformas por sua suposta falta de ação, argumentando que a monetização e a recomendação desses vídeos representam "descaso" ou "má intenção".
Entenda caso envolvendo influenciadores
Em resumo, o termo "algoritmo P" é usado para descrever uma falha sistêmica que, segundo a denúncia, permite que a exploração de crianças seja amplificada pelos próprios mecanismos de recomendação das plataformas, que não conseguem diferenciar o engajamento comum daquele com intenções maliciosas.
A CNN tenta contato com os advogados dos influenciadores. O espaço segue aberto.
A reportagem também entrou em contato com a Meta para comentar o caso, mas ainda não houve retorno.

