Operação mira grupo interestadual suspeito por falsificação de bebidas

São cumpridos 21 mandados de busca e apreensão nos estados de Bahia, Goiás, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Santa Catarina

Vitor Bonets, da CNN Brasil*, Julia Farias, colaboração para a CNN Brasil, em São Paulo
Em dois endereços, a polícia apreendeu garrafas de bebidas, como uísque, vodka e gin, com algumas delas já cheias.  • Reprodução/PCSP e PCGO
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Um grupo suspeito de envolvimento em um esquema de falsificação de bebidas é alvo de uma operação interestadual, deflagrada pela Polícia Civil de São Paulo e de outros seis estados, na manhã desta terça-feira (11).

São cumpridos 21 mandados de busca e apreensão nos estados de Bahia, Goiás, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Até o momento, dois homens foram presos na segunda fase da "Operação Poison Source".

Em Nova Iguaçu (RJ) e em Goiânia (GO), foram encontrados depósitos de garrafas que eram utilizadas para abastecer os fornecedores de bebidas. Em Goiás, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão.

Durante o cumprimento das medidas, a polícia apreendeu garrafas de bebidas, como uísque, vodka e gin, com algumas delas já cheias.

A ação tem como objetivo mapear e interromper as atividades de setores envolvidos na rede de produção e circulação das bebibas falsificadas. 

Investigações

De acordo com a corporação paulista, as investigações descobriram um núcleo que produzia os alcóolicos em outubro, quando um dos principais fornecedores de vasilhames para a falsificação de bebidas foi preso em São Paulo. 

Na ocasião, ainda foram apreendidas grandes quantidades de garrafas, rótulos, selos e tampas, que seriam enviados para compradores de bebidas em fábricas clandestinas.

A partir da prisão, a polícia descobriu que entre as pessoas que receberiam os materiais havia alguns moradores da cidade de Goiânia, em Goiás. No estado, entre os alvos da operação desta manhã (11) estão duas pessoas com antecedentes por falsificação de bebidas.

Segundo a Polícia Civil de Goiás, o principal investigado seria o elo entre os falsificadores e o fornecedor paulista dos insumos. Além disso, ele seria responsável por produzir as próprias bebidas adulteradas.

Ao todo, pelo menos quatro pessoas são investigadas no estado por envolvimento no esquema.

A corporação afirmou que as investigações continuam para a identificação e responsabilização dos integrantes da organização criminosa.

*Sob supervisão de Carolina Figueiredo