Protesto na Praia de Ipanema denuncia execuções LGBT+ pelo regime do Irã

País, que participa da Cúpula do Brics no Rio de Janeiro e recentemente passou a integrar o bloco, proíbe a homossexualidade e considera as relações entre pessoas do mesmo sexo uma violação dos valores islâmicos

Marien Ramos, da CNN
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Durante evento da Cúpula de Lideranças do Brics, realizada no Rio de Janeiro neste domingo (6), a StandWithUs Brasil organizou um manifesto na praia de Ipanema para lembrar a sistemática perseguição e assassinato de minorias pelo regime iraniano.

Na intervenção, o grupo colocou cartazes com a frase "O Irã mata gays em praça pública", rodeadas de mil bandeiras que representam a comunidade LGBTQIA+ e diversas forcas enterradas na areia.

Veja as imagens:

O Irã foi admitido recentemente no bloco do Brics, juntamente da Arábia Saudita, o Egito, Etiópia e o Emirados Árabes Unidos.

No país, a homossexualidade é ilegal e considera as relações entre pessoas do mesmo sexo uma violação dos valores islâmicos, punível pela lei baseada na Sharia.

Segundo o StandWithUs Brasil, "o Irã tem por política de Estado o assassinato público de gays e, por isso, a escolha de mil bandeiras do orgulho LGBTQIA+ e dez forcas para serem colocadas na praia, bem na altura da Rua Farme de Amoedo, tradicional ponto de encontro dessa comunidade na cidade".

"Essa é uma lembrança de que o Irã é contra a liberdade, não só de gays, mas também de mulheres, cristãos e outras minorias. O Irã não pode ser amigo do Brasil", defende a organização.