Castro quer Corregedoria unificada e diz que fará integração entre as polícias do RJ
Recriada no fim de novembro, Secretaria de Segurança Pública é tida como estratégica para reduzir letalidades e combater maus policiais

A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, recriada por Cláudio Castro (PL) no fim de novembro, é uma das principais estratégias do governo fluminense para reduzir os índices de letalidades policiais e combater os maus policiais.
Extinta por Wilson Witzel em 2019, a pasta está sendo comandada pelo delegado da PF Victor Cesar dos Santos, cujo objetivo, segundo Castro, é criar uma Corregedoria unificada e promover uma integração entre as polícias Civil e Militar, que permanecem com o status de secretarias.
“A nossa ideia é, mantendo o modelo das secretarias, criar um ente que faça essa integração. É uma secretaria muito enxuta, com no máximo 80 cargos. O modelo continua o mesmo com o fortalecimento na integração. A proposta que eu aceitei é ter alguém fazendo essa integração, que quem fazia era eu. Agora eu deleguei para o Victor Cesar para que ele exerça essa função”, disse Castro à imprensa, durante um balanço das ações em 2023.
Segundo o governador, policiais envolvidos com a milícia ou que alterem cenas de crimes serão investigados pela Corregedoria e, caso a ilegalidade seja comprovada, deverão ser expulsos de suas corporações e presos.
Recentemente, Victor Santos foi superintendente da PF no Distrito Federal, cargo que ficou de outubro de 2021 a fevereiro de 2023, indicado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Ele substituiu Hugo de Barros Correia, que coordenava as ações da corporação no DF, responsável por um inquérito contra Jair Renan, o filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O delegado da Polícia Federal tem 30 anos de experiência na PF e ações contra alguns dos nomes mais conhecidos do crime organizado do Rio de Janeiro.


