Começa o velório das vítimas da queda do helicóptero dos bombeiros de MG

Seis socorristas morreram durante operação de resgate a um monomotor que havia caído na região de Ouro Preto

Da CNN
Corpos das seis vítimas do acidente com helicóptero dos bombeiros de MG estão sendo velados em Belo Horizonte
Corpos das seis vítimas do acidente com helicóptero dos bombeiros de MG estão sendo velados em Belo Horizonte  • Itatiaia
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Começou na manhã deste domingo (13) o velório das seis vítimas da queda do helicóptero do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, que ocorreu na última sexta-feira (11) durante uma operação de resgate a outro acidente aéreo.

O velório está sendo realizado no Colégio Santa Marcelina, em Belo Horizonte (MG). A pedido das famílias, os corpos das seis vítimas estão sendo velados juntos. Não foi autorizada a presença da imprensa no interior do colégio.

Estão sendo velados os corpos do piloto da aeronave, o capitão Wilker Tadeu Alves da Silva, o tenente Victor Stehling Schirmer, o sargento Welerson Gonçalves Filgueiros, o sargento Gabriel Ferreira Lima e Silva, o médico Marcos Rodrigo Trindade e o enfermeiro Bruno Sudário França. Os dois últimos eram socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Os seis socorristas morreram na sexta-feira quando trabalhavam na operação de resgate a um monomotor que havia caído em uma serra íngreme na região de Ouro Preto (MG), a cerca de 100 quilômetros de Belo Horizonte. O piloto do avião, Adriano Machado, 58 anos, morreu no acidente.

No sábado (12), o tenente Henrique Barcellos, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, afirmou em entrevista à CNN que as condições climáticas no momento do voo de busca não eram favoráveis.

“Mas nós ressaltamos que a aviação de segurança pública, a aviação de emergência, tem habilitação para navegar em situações mais adversas do que a aviação civil. Muito também pela experiência dos nossos pilotos, certificação e habilitação nesses cenários”, acrescentou.

Barcellos destacou que a área onde o helicóptero caiu é de difícil acesso. “O local tem um desnível de cerca de 300 metros. É uma serra muito íngreme”, disse. Segundo informações preliminares, a aeronave se chocou contra um paredão na mata antes de cair.

Ainda segundo o tenente, o piloto do helicóptero Arcanjo 04 era bastante experiente e já trabalhou no resgate às vítimas da tragédia ambiental em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.