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    Criminosos usam bombas e fazem reféns durante assalto a pedágio no litoral de SP

    Explosivos foram utilizados para tentar abrir cofre em uma praça de pedágio da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, em São Vicente

    Carolina Figueiredoda CNNJuliana Bernardinoda CNN* , em São Paulo

    Criminosos tentaram assaltar, utilizando armas e explosivos, a praça de pedágio da concessionária Ecovias na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP-055), em São Vicente, litoral de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (9). Durante a ocorrência, alguns motoristas que passavam pelo local foram feitos reféns.

    Conforme apurado pela CNN, a tentativa de assalto começou por volta das 3h40 na altura do bairro Humaitá, na Área Continental de São Vicente. Conforme a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) dez criminosos participaram da ação.

    Cinco deles invadiram a praça de pedágio utilizando explosivos e os outros cinco permaneceram do lado de fora, parando motoristas e mantendo-os reféns fora de seus veículos. Os explosivos foram utilizados para tentar abrir um cofre da praça de pedágio. Por conta da explosão, um criminoso morreu no local.

    Ainda segundo a Artesp, durante a ocorrência, os assaltantes roubaram o veículo de um dos motoristas feitos reféns. Os funcionários da concessionária e os motoristas não ficaram feridos.

    A Polícia Militar Rodoviária informou que deslocou três viaturas ao local mas que, quando os agentes chegaram, os suspeitos já haviam fugido para a mata. Segundo a PM, disparos foram ouvidos vindos da direção da mata.

    Segundo a polícia, os assaltantes não conseguiram roubar nenhum valor ou objeto do prédio da concessionária. Ninguém foi preso e a perícia foi acionada.

    A Ecovias, concessionária responsável pela rodovia, afirmou em nota que os criminosos efetuaram disparos para intimidar as pessoas no local, mas que ninguém ficou ferido. “A perícia foi acionada e as investigações estão sendo conduzidas pela polícia civil. No momento, o trânsito flui normalmente no local”.

    A CNN entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.

    *Sob supervisão 

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