Custo para recapturar fugitivos de Mossoró pagaria ‘estadia’ de 121 presos por 1 ano
Operação teve mais de R$ 6 milhões em investimento para quatro forças de segurança que trabalharam em conjunto
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Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça fugiram do presídio federal de Mossoró em fevereiro e foram recapturados no Pará • Divulgação
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Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça foram presos pela PF e PRF no Pará; eles fugiram de cadeia em Mossoró em fevereiro • Divulgação
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Recaptura de fugitivos de Mossoró • Reprodução
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Trajeto entre a penitenciária federal de Mossoró (RN) e a cidade de Marabá (PA); linha preta representa a distância em linha reta • Reprodução/Google Maps
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Objetos apreendidos com os fugitivos de Mossoró • Divulgação
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Objetos apreendidos com os fugitivos de Mossoró
O valor investido para arcar com os custos da Operação Mossoró poderia custear a permanência de 121 presos no sistema prisional federal, de segurança máxima, por um ano. O valor engloba custos de folha de pagamento, investimento em tecnologia, infraestrutura, alimentação e valores administrativos.
Segundo o Ministério da Justiça, a caçada aos foragidos custou R$ 6,094 milhões, somando investimentos da Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Polícia Federal e Força Penal Nacional. Já o custo por preso no sistema federal é de cerca de R$ 50 mil por ano.
Os números fazem parte de relatórios atualizados da administração do sistema prisional federal e foram endossados pelo ex-ministro da Justiça, Raul Jungmann.
A CNN também analisou dados do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), que recebeu R$ 605,6 milhões do governo Lula (PT) em 2023, quase o dobro do que havia sido repassado no ano anterior. Ou seja, o custo da Operação Mossoró equivale a pouco mais de 1% de tudo que o governo gastou com presídios federais no ano passado.