Dia nacional do Cerrado: acumulado de focos de incêndio no bioma até agosto é o maior desde 2012
O bioma, segundo maior da América do Sul, já registrou redução de 48,4% nas últimas décadas e possui a maior taxa de desmatamento entre os demais, segundo o Ibama
Entre janeiro e agosto de 2021, o cerrado brasileiro registrou um acúmulo de 31.566 focos de incêndio, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O número, que considera os índices dos oito meses iniciais do ano, não era tão alto desde 2012, quando 40.567 focos foram contabilizados.
O Dia Nacional do Cerrado, segundo maior bioma da América do Sul e que ocupa aproximadamente 22% do território nacional é celebrado em 11 de setembro. Ele também abrange 13 estados em uma área de 200 milhões de hectares. O bioma, entretanto, já registrou redução de 48,4% nas últimas décadas e possui a maior taxa de desmatamento entre os demais, de acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Outros biomas também passam por situação criticamente similar, marcados pela seca histórica do ano que atingiu diferentes estados pelo país. São eles: Caatinga, Pantanal, Amazônia e a Mata Atlântica. Todos contabilizaram mais focos de incêndio no mês de agosto do que nos demais índices do ano.
A região norte do país é a mais afetada em relação à número de focos de incêndio em 2021, sobretudo nos estados do Amazonas e do Pará, onde foram observados, respectivamente, 11.164 e 11.312 focos até o presente momento. Já o estado brasileiro que registrou o maior número de focos sozinho foi o Mato Grosso: 15.107