Diálogos Amazônicos: Silvio Almeida cita "responsabilidade do futuro” e lembra Dom e Bruno

Ministro dos Direitos Humanos abriu o evento, que acontece em Belém, para tratar sobre a Amazônia

Nilson Cortinhas, colaboração para a CNN Brasil, Belém
Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos, discursos no Diálogos Amazônicos, em Belém, no Pará
Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos, discursos no Diálogos Amazônicos, em Belém, no Pará  • Paulo Victor Chagas - Ascom/MDHC
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É preciso aproximar direitos humanos, economia e proteção ao meio ambiente, na opinião do ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, que esteve no eventor de abertura, na sexta-feira (4), do Diálogos Amazônicos, em Belém.

Não existe economia sem pensar no futuro. Sob os nossos ombros está a responsabilidade do futuro”, disse Silvio, que citou um "programa de direitos humanos para comunicadores da região Amazônia”, lembrando os assassinatos, no ano passado, do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira.

Para ele, é preciso defender os direitos humanos também de "comunicadores e ambientalistas". "Eles são valiosos aliados e arriscam a vida. Não queremos mártir, queremos que as pessoas tenham uma vida plena”.

Almeida disse que é preciso "caminhar para um outro tipo de democracia". "O que faremos aqui é um ensaio para uma democracia verdadeira. O eixo central é discutir a importância da participação dos povos no desenvolvimento sustentável da Amazônia”, declarou. “Não há desenvolvimento sustentável sem esforço”.

A nossa geração foi escolhida para uma tarefa histórica, de juntar dedos que a sociedade capitalista separou. Juntar direitos humanos para o povo da floresta, para os trabalhadores
Silvio Almeida

O evento continua neste sábado (5) e antecede a Cúpula da Amazônia, que começa na segunda-feira (7).