É inviável estabelecer controle sanitário nos blocos de rua do Rio, diz Paes à CNN
Prefeitura carioca cancelou o Carnaval de rua nesta terça (4); desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí será mantido com restrições que ainda serão anunciadas
Nesta terça-feira (4), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou o cancelamento dos blocos de rua do Carnaval carioca por conta do aumento nos casos de Covid-19.
A Prefeitura do Rio de Janeiro deve divulgar, na próxima sexta (7), mais informações sobre o Carnaval e o desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí.
Em entrevista à CNN, Eduardo Paes explicou que os blocos de rua cariocas, por características próprias, impedem que se estabeleça algum controle sanitário.
“Pelo menos é assim aqui no Rio: o Carnaval de rua tem muito a ver com o território onde os blocos saem. São, em geral, blocos que têm ligação com aquele bairro”, disse o prefeito.
“É uma logística muito complexa em que controles sanitários são inviáveis de serem estabelecidos”, complementou.
Foi oferecida a alternativa de três locais da cidade serem escolhidos e isolados para que os principais blocos desfilem. Mas, segundo Paes, os representantes da Associação Independente dos Bloco da cidade (Sebastiana) não concordaram com a proposta.
No entanto, até o momento, o tradicional desfile das escolas de samba no sambódromo da Marquês de Sapucaí será mantido.
“O Carnaval na Sapucaí é um ‘estádio do samba’. Da mesma maneira que você tem regras e barreiras sanitárias que você consegue estabelecer para um jogo do Flamengo, do Corinthians ou do Grêmio, você consegue estabelecer na passarela do samba”, declarou.
“Então é isso: Carnaval de rua cancelado e o Carnaval da Sapucaí liberado com barreiras sanitárias bastante duras, restritas, que ainda serão definidas oportunamente”, concluiu.
Vacinação das crianças cariocas contra Covid-19
O Ministério da Saúde define, nesta quarta-feira (5), os procedimentos para a realização da imunização de crianças contra a Covid-19.
De acordo com as estimativas de Paes, o Rio de Janeiro está “mais do que pronto” para vacinar em torno de 500 mil crianças.
O prefeito carioca ressaltou que a cidade não exigirá qualquer forma de prescrição médica para que as crianças de 5 a 11 anos recebam o imunizante.
“Defendemos que a vacina seja aplicada o mais rápido possível”, afirmou.
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Mensagem “Vacina Já” foi projetada em diferentes idiomas durante a virada em Copacabana, no Rio de Janeiro; também foram projetadas homenagens para a primeira enfermeira a ser vacinada no país, Mônica Calazans, e para Lucas Meireles, de 12 anos, primeira criança vacinada no Brasil • Divulgação
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Mensagem “Vacina Já” foi projetada em diferentes idiomas durante a virada em Copacabana, no Rio de Janeiro; também foram projetadas homenagens para a primeira enfermeira a ser vacinada no país, Mônica Calazans, e para Lucas Meireles, de 12 anos, primeira criança vacinada no Brasil • Divulgação
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Mensagem “Vacina Já” foi projetada em diferentes idiomas durante a virada em Copacabana, no Rio de Janeiro; também foram projetadas homenagens para a primeira enfermeira a ser vacinada no país, Mônica Calazans, e para Lucas Meireles, de 12 anos, primeira criança vacinada no Brasil • Mensagem “Vacina Já” foi projetada em diferentes idiomas durante a virada em Copacabana, no Rio de Janeiro; também foram projetadas homenagens para a primeira enfermeira a ser vacinada no país, Mônica Calazans, e para Lucas Meireles, de 12 anos, primeira criança vacinada no Brasil
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Mensagem “Vacina Já” foi projetada em diferentes idiomas durante a virada em Copacabana, no Rio de Janeiro; também foram projetadas homenagens para a primeira enfermeira a ser vacinada no país, Mônica Calazans, e para Lucas Meireles, de 12 anos, primeira criança vacinada no Brasil • Divulgação