Eduardo Paes lança candidatura para prefeito do Rio de Janeiro pelo DEM
Filiado ao partido de Rodrigo e César Maia, ex-prefeito se junta ao ex-CEO do Flamengo Fred Luz (Novo) e à ex-juíza Glória Heloíza (PSC) na disputa
O ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (DEM) vai disputar as eleições de novembro deste ano na intenção de voltar a administrar a capital fluminense, que governou entre 2009 e 2016.
O nome de Paes foi aprovado nesta quarta-feira (2), durante a convenção municipal do Democratas. O candidato a vice-prefeito ainda não foi definido e será anunciado até o fim do período das convenções partidárias, que termina no dia 16.
O presidente estadual do DEM no Rio é o ex-prefeito e vereador César Maia, pai do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
O partido Cidadania definiu apoio ao nome de Paes, enquanto outros dois partidos designaram oficialmente candidatos próprios à prefeitura do Rio.
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‘Não preciso de padrinho’, diz ex-juíza candidata pelo partido de Witzel
O PSC, partido do governador afastado Wilson Witzel e do governador em exercício Cláudio Castro, terá a ex-juíza Glória Heloíza concorrendo à prefeitura.
Glória Heloíza derrotou o deputado Otoni de Paula, ligado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nas prévias do PSC. Comentando o afastamento de Witzel, a ex-juíza disse ao colunista da CNN Leandro Resende que “não precisa de padrinho”.
“Nunca precisei de padrinho e nem de tutor. A minha escolha por concorrer diz respeito só a mim. Todos os votos serão importantes’, afirmou a candidata.
O Partido Novo lançou a candidatura de Fred Luz, empresário e ex-CEO do Flamengo. A vice de Luz será a bióloga Giselle Gomes, também do Novo.
O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) é pré-candidato à reeleição, mas também enfrenta um pedido de impeachment.
A Câmara Municipal se reúne, nesta quinta-feira (3), para decidir se abre um processo de cassação contra Crivella, após um pedido enviado pela deputada estadual Renata Souza (PSOL).
O pedido denuncia que Crivella praticou ato de improbidade administrativa ao usar funcionários públicos para atrapalhar o trabalho da imprensa na cobertura de problemas nas unidades de saúde do município. São necessários 26 votos (de 50 vereadores) para que o processo seja aberto.