Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Educadores avaliam possibilidade de cancelamento do ano letivo

    Silmara Casadei, Emílio Munaro e Rozana Barroso falaram alternativas para a retomada das aulas

    Três representantes de setores da educação falaram à CNN, nesta quarta-feira (1°), sobre a possibilidade de cancelamento do ano letivo e os caminhos para a retomada das aulas em 2021 diante da pandemia do novo coronavírus.

    Silmara Casadei, diretora-geral pedagógica do Colégio Visconde de Porto Seguro, sugeriu uma “validação do ano letivo com ressalvas” em vez de seu cancelamento. “Quando voltarem para as aulas presenciais, precisamos fazer um amplo diagnóstico de tudo o que aprenderam e reorganizar o projeto pedagógico da instituição”, explicou.

    Emílio Munaro, vice-presidente do Instituto Ayrton Senna, concordou que é necessário focar na continuidade do ano letivo de 2020 para 2021. “Não vai ser possível pensar no ano em separado. Vamos ter que olhar essa junção entre eles”, avaliou.

    Leia também:

    Em enquete, 50% dos estudantes votam por adiamento do Enem para maio de 2021

    Enem 2020 tem 5,8 milhões de inscritos confirmados

    “É muito importante fazer com que esses alunos tenham a chance de estar novamente no ambiente escolar”, ressaltou. Munaro ainda citou a defasagem e desigualdade entre estudantes para frisar a importância de que todos tenham as condições de voltar às aulas presenciais.

    Rozana Barroso, presidente da UBES (União Brasileira dos Estudates Secundaristas), também citou a questão da desigualdade social entre os alunos para cobrar diálogo a respeito da definição para a data do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

    “É um momento delicado que a gente nunca viveu na nossa geração, então precisamos debater, entender como vai se dar a situação da pandemia e compreender que a urgência de políticas que combatam o agravamento da desigualdade social neste momento”, defendeu. “Precisamos combater a exclusão digital, democratizar o acesso à internet e garantir a alimentação dos estudantes que tinham, na escola, a única refeição do dia”, acrescentou.

    (Edição: Leonardo Lellis)

    Tópicos