Entenda como funcionam as cidades provisórias que serão instaladas no RS
Estruturas improvisadas são utilizadas em desastres durante o processo de reconstrução das cidades
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Bairro Passo de Estrela, em Cruzeiro do Sul (RS), ficou arrasado após temporais • Grupo A Hora
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Enchente atingiu estoque de supermercado na cidade de Canoas, na Grande Porto Alegre (RS) • Gustavo Mansur/Palácio Piratini - 06.mai.2024
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Casas ficaram cobertas pela água durante enchente na região metropolitana de Porto Alegre (RS) • Gabriel Alves Pinto/Divulgação
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Enchente afetou shopping e supermercado no bairro Mathias Velho, em Canoas (RS) • Divulgação/@mbdroners
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Bairro Mathias Velho, em Canoas (RS), ficou tomado pela água • Divulgação/@mbdroners
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Destruição provocada pela chuva em Lajeado, no Rio Grande do Sul • CNN - 13.mai.2024
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Ponte destruída após forte chuva em Lajeado (RS) • Grupo A Hora
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Cidade de Lajeado (RS) durante enchente de 2024 • Grupo A Hora
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Tornado atingiu a cidade de Gentil, no Rio Grande do Sul • MetSul
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Alagamento na cidade de Rio Grande (RS) • Divulgação/prefeitura de Rio Grande (RS)
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Equipe usa moto aquática para socorrer vítimas da enchente em Eldorado do Sul (RS) • Gustavo Mansur/Palácio Piratini - 09.mai.2024
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Enchente na cidade de Eldorado do Sul (RS), na região metropolitana de Porto Alegre • Mauricio Tonetto/Secom - 09.mai.2024
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Mercado Público de Porto Alegre (RS) durante enchente de 2024 • Wilton Junior/Estadão Conteúdo - 11.mai.2024
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Equipes de resgate usam barcos para socorrer pessoas em Porto Alegre (RS) • Wilton Junior/Estadão Conteúdo - 11.mai.2024
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Chegada de doações a centro de distribuição em Passo Fundo (RS) • Rafael Dalbosco/Thenews2/Estadão Conteúdo - 11.mai.2024
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Situação do gramado do estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS), depois de ter sido atingido pela enchente • Max Peixoto/Dia Esportivo/Estadão Conteúdo - 13.mai.2024
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Deslizamento de terra provocou interdição de pista na altura do km 33 da RS-122, na altura do município de Bom Princípio, situado entre a Grande Porto Alegre e a Serra Gaúcha • Eddy Castro/ASI/Estadão Conteúdo - 13.mai.2024
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Alagamento na Casa de Cultura Mario Quintana, no Centro Histórico de Porto Alegre (RS) • Evandro Leal/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 13.mai.2024
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Centro Histórico de Porto Alegre (RS) tomado pela enchente • Evandro Leal/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 13.mai.2024
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Vista da enchente na avenida Borges de Medeiros, em Porto Alegre (RS) • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 13.mai.2024
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Águas invadem a avenida Guaíba e o calçadão da praça Araguaia em razão das fortes chuvas e do vento sul na região do Guaíba, no bairro Ipanema, na zona sul de Porto Alegre (RS) • Donaldo Hadlich/Código 19/Estadão Conteúdo - 13.mai.2024
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Imagem de satélite mostra como ficou a cidade de Porto Alegre (RS) após as tempestades que atingiram a região • Divulgação/Nasa
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Imagens de satélite mostram o antes e depois das enchentes na Grande Porto Alegre • Fotos: Google Earth e Divulgação/Inpe
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Porto Alegre (RS) continua sendo afetada por enchentes • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 15.mai.2024
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Porto Alegre (RS) continua sendo afetada por enchentes • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 15.mai.2024
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Rua desmorona em Gramado, na Serra Gaúcha, após fortes chuvas • Eddy Castro/ASI/Estadão Conteúdo - 15.mai.2024
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Rua destruída pela chuva em Gramado (RS) • Eddy Castro/ASI/Estadão Conteúdo - 14.mai.2024
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O governo do Rio Grande do Sul está mobilizado para construir “cidades provisórias” em quatro municípios do estado, que concentram mais de 65% da população atualmente desabrigada por conta das fortes enchentes que atingiram praticamente todo o território gaúcho.
O termo “cidades provisórias” é utilizado apenas para facilitar a compreensão de como irão funcionar os abrigos, pois as cidades têm outras funcionalidades além do morar como lazer, trabalho e estudo, diferente do que é proposto nessas estruturas provisórias.
A localização das instalações precisa ser próxima aos pontos de referência da população local, perto dos postos de trabalho e da vizinhança, para que não se perca o senso de comunidade local.
“É importante que o local respeite as necessidades de privacidade das pessoas. No primeiro momento, é aceitável, mas, conforme o tempo passa, a necessidade de um espaço reservado aumenta”, afirma Renato Lima, diretor do CENACID — Centro de Apoio Científico em Desastres e especialista-consultor da ONU para o tema desastres ambientais e naturais.
Cada país desenvolve sua estrutura segundo os recursos disponíveis e a infraestrutura local. Conforme Renato Lima, durante o terremoto do Haiti em 2010, abrigos em praças públicas chegaram a receber 50 mil pessoas em tendas comunitárias. Já em países como os Estados Unidos, os padrões são outros.

As “cidades provisórias” serão equipadas com cômodos para as famílias, além de áreas comuns como banheiros com chuveiros, cozinhas, lavanderias e espaços dedicados para crianças e pets.
Geralmente, os países constroem abrigos aproveitando pontos com a estrutura necessária, como estádios de futebol e escolas. Em Porto Alegre, a área escolhida é o Porto Seco, localizado na Zona Norte da cidade.
Em Canoas, o local será o Centro Olímpico Municipal (COM); em São Leopoldo, o indicado é o Centro de Eventos; enquanto em Guaíba continua sendo definida a área mais apropriada.
“O padrão previsto pelo Rio Grande do Sul está conforme os padrões estabelecidos para desastres deste porte”, finaliza Lima. As instalações serão distribuídas nos municípios mais afetados: Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba.