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    Esposa de MC Poze do Rodo é alvo de operação contra rifas ilegais no RJ

    Operação "Rifa Limpa” tem como foco apreender documentos que comprovem fraudes nos processos de realização dos sorteios

    Carolina FigueiredoJulia FariasRafael Saldanhada CNN

    A esposa do funkeiro MC Poze do Rodo, Vivianne Noronha, é alvo de uma operação, realizada na manhã desta sexta-feira (1), que mira um esquema ilegal de sorteios de rifas pelas redes sociais, no Rio de Janeiro.

    A operação, chamada de “Rifa Limpa” tem como foco apreender documentos que comprovem fraudes nos processos de realização das rifas e dos itens sorteados aos supostos ganhadores.

    Além de Vivianne, outras seis pessoas são investigadas por um suposto envolvimento no esquema:

    • Roger Rodrigues dos Santos, conhecido como Roginho Dú Ouro
    • Jonathan Luis Chaves Costa, conhecido como Jon Jon
    • Leandro Medeiros, conhecido como Lacraia
    • Bolívar Guerrero Silva, cirurgião plástico equatoriano
    • Ítala, secretária do cirurgião plástico
    • Edvania, secretária do cirurgião plástico

    A CNN apurou que o médico equatoriano Bolívar Silva vendia rifas de procedimentos cirúrgicos, como implantes de silicone.

    Segundo a Polícia Civil do estado, a operação também tem o objetivo de cumprir dez mandados de busca e apreensão e desarticular a organização criminosa, uma vez que a suspeita é de que os autores também estejam envolvidos em lavagem de dinheiro.

    Agentes estiveram na casa do MC na manhã de hoje.

    Nas redes sociais, o funkeiro publicou um vídeo dizendo que a esposa dele foi indiciada, mas que estão tranquilos. Carros, joias e celulares foram apreendidos, segundo o próprio artista.

    As investigações apontam que, ao divulgarem as atividades na internet, os influenciadores tinham, a partir de fraudes, o intuito de obter lucros ilícitos à custa de um grande número de pessoas que participavam dos sorteios.

    A polícia destaca que os sorteios divulgados eram baseados em parâmetros da Loteria Federal, o que provocava uma falsa aparência de legitimidade e segurança no momento da publicação.

    No entanto, a polícia ainda afirma que não existe uma auditoria oficial para verificar o ganhador real das rifas divulgadas. Além disso, os influenciadores utilizavam um aplicativo personalizado que, por sua vez, levantou suspeitas de fraude.

    A Delegacia de Defraudações (DDEF), responsável pela ação, ressaltou que a realização de rifas exige autorização prévia da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (Secap), ligada ao Ministério da Fazenda, e apenas instituições sem fins lucrativos têm permissão para promover esses sorteios.

    A CNN tenta contato com a defesa da citada.

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