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    Governo federal trata com cautela ação de policiais seguida de mortes no Guarujá (SP), dizem fontes

    Respostas virão das imagens capturadas pelas câmeras corporais nas fardas dos policiais, avaliam fontes do Ministério da Justiça. Política de monitoramento de policiais coloca governos federal e paulista em lados opostos

    Basília Rodriguesda CNN , em Brasília

    O governo federal acompanha com cautela as investigações sobre a abordagem policial, no Guarujá (SP), que terminou com oito mortos.

    “Situação grave e delicada. Estamos levantando elementos para não nos manifestarmos só por manifestar”, afirmou à CNN, nesta segunda-feira, um integrante da cúpula do Ministério da Justiça.

    “Temos que ver o momento do enfrentamento, se a reação (dos policiais) foi proporcional e dentro dos limites da lei”, complementou a fonte.

    Para integrantes do governo Lula, o episódio fortalece a importância da política de câmeras corporais acopladas nas fardas de policiais – medida de segurança que divide opiniões entre políticos de direita e esquerda.

    O governo federal defende a ampliação do programa de câmeras, inclusive em outros estados. Ao mesmo tempo, o governo de São Paulo é cobrado por membros das forças policiais a evitar o avanço do programa de controle das câmeras.

    O programa Olho Vivo existe na polícia paulista desde 2021. Durante a campanha eleitoral, enquanto candidato, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) chegou a prometer que retiraria as câmeras dos uniformes, o que, na prática, acabou não acontecendo.

    Mais cedo, Freitas declarou que não houve excessos na operação policial. Durante a entrevista, o governador evitou responder perguntas sobre denúncia da Ouvidoria de mortes praticadas pela PM.

    Veja também: Ouvidoria vai pedir imagens das câmeras dos PMS

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