Grupo de WhatsApp onde mulher fechou plano para hidrolipo seguiu ativo, mesmo após morte
Número de secretária da clínica estava no grupo, que seguiu ativo mesmo após o óbito de Paloma Lopes Alves
Um grupo de WhatsApp, utilizado para discutir procedimentos estéticos, recebeu uma mensagem de uma assessora do médico Josias Caetano horas após a morte de Paloma Lopes Alves, de 31 anos, nesta terça-feira (26). Capturas de tela do grupo foram obtidas pela CNN.
Em entrevista à CNN, médico disse estar "com a consciência tranquila" quanto à morte de empresária
Paloma comprou o procedimento estético neste grupo.
Segundo o boletim de ocorrência, Paloma morreu por volta das 13h45. Às 15h45, o contato "Bellezashop", que funcionava como secretária do Dr. Josias Caetano, enviou uma mensagem no grupo informando que ele era destinado apenas a pacientes do médico.
Após o envio, a mensagem foi fixada o grupo foi configurado para que apenas administradores pudessem postar mensagens.
O número de Paloma permaneceu no grupo mesmo após sua morte. Antes do envio da mensagem, participantes discutiam procedimentos, valores e tiravam dúvidas no grupo.
O que se sabe sobre a morte
Paloma faleceu durante um procedimento de hidrolipo na clínica Maná Day, com o médico Josias Caetano, no bairro Tatuapé, na zona Leste da capital paulista, nesta terça-feira (26).
Segundo o Boletim de Ocorrência obtido pela CNN, a jovem se submeteu ao procedimento estético na região das costas e abdômen, mas durante o atendimento, ela entrou em parada cardiorrespiratória irreversível.
Era previsto que ela tivesse alta médica no final desta tarde. Assim que entrou em parada cardiorrespiratória, o Samu foi acionado e ela foi socorrida ao Hospital Municipal do Tatuapé, onde a vítima chegou morta.
Na unidade hospitalar, foi apontado como causa provável da morte uma embolia pulmonar. O procedimento havia sido contratado pelas redes sociais e o pagamento feito por transferências bancárias.