Justiça mantém prisão de filha acusada de aplicar golpe na mãe milionária
Crime foi estimado em mais de R$ 720 milhões
- 1 de 11
Tarsila do Amaral. O Sono. c.1928. Óleo sobre tela. 60,5 x 72,7 cm. Coleção Geneviève e Jean Boghici, Rio de Janeiro, RJ. Foto: Romulo Fialdini. Avaliada em R$ 300 milhões • Reprodução/Tarsila do Amaral
- 2 de 11
Tarsila do Amaral. Sol Poente. 1929. Óleo sobre tela. 54 x 65 cm. Coleção Geneviève e Jean Boghici, Rio de Janeiro, RJ. Foto: Romulo Fialdini. Avaliada em R$ 250 milhões • Repdrodução/Tarsila do Amaral
- 3 de 11
Tarsila do Amaral. Pont Neuf. 1923. Óleo sobre tela. 33 x 41 cm. Coleção Geneviéve e Jean Boghici, Rio de Janeiro, RJ. Foto: Romulo Fialdini. Avaliada em R$ 150 milhões • Reprodução/Tarsila do Amaral
-
- 4 de 11
Cícero Dias. Ela. Avaliada em R$ 1 milhão • Reprodução
- 5 de 11
Cícero Dias. Sem título. Avaliada em R$ 1 milhão • Reprodução
- 6 de 11
Emeric Marcier. Rue des Rosiers. Avaliada em R$ 150 mil • Reprodução
-
- 7 de 11
Emeric Marcier. Eglise Saint Paul. Avaliada em R$ 150 mil. • Reprodução
- 8 de 11
Kao Chien-Fu. Porto de pesca em Hong Kong. Avaliada em R$ 1 milhão • Reprodução
- 9 de 11
Kao Chi-Feng. Coruja ao Luar. Avaliada em R$ 1 milhão • Reprodução
-
- 10 de 11
Michel Macreau. Retrato. Avaliada em R$ 150 mil • Reprodução
- 11 de 11
Ilya Glazunov. Mulher na Igreja. Avaliada em R$ 500 mil • Reprodução
A Justiça do Rio de Janeiro manteve, nesta sexta-feira (12), a prisão temporária de Sabine Coll Boghici, acusada de aplicar um golpe milionário, de mais de R$ 720 milhões, na própria mãe de 82 anos, viúva do colecionador de arte Jean Boghici.
Na decisão, a juíza Ariadne Villela Lopes, da Central de Custódia de Benfica, escreveu “que a prisão é válida e não há notícia nos autos acerca de alteração da decisão que determinou a expedição do mandado, sendo vedado ao juízo da Central de Audiência reavaliar o mérito da decisão que decretou a prisão”.
Os outros três presos são da mesma família, Rosa Stanesco Nicolau e Jacqueline Stanesco Gouveia –que se apresentavam como videntes– e o filho de Rosa, Gabriel Nicolau Traslavina Hafliger, também passaram por audiências de custódia distintas nesta sexta-feira e também tiveram suas prisões mantidas.
Durante a audiência, a defesa de Rosa Stanesco informou que está reunindo documentação para reivindicar a revogação da prisão temporária.
Já defesa de Jacqueline requereu a revogação da prisão, alegando que nada de ilícito foi encontrado com a custodiada e que seu vínculo com os demais presos na operação também não foi comprovado. O pedido foi indeferido pela juíza Mariana Tavares Shu, que esteve à frente da audiência.
Crime
Policiais civis da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (Deapti) do Rio de Janeiro deflagraram, na quarta-feira (10), a Operação Sol Poente para desarticular uma quadrilha acusada de roubar mais de R$ 720 milhões de uma idosa de 82 anos, entre obras de arte de artistas renomados, joias e transferências bancárias.
As investigações indicaram que o golpe articulado pela filha da vítima começou a ser aplicado em janeiro de 2020, quando a idosa, viúva de um colecionador de arte e marchand, saía de uma agência bancária, em Copacabana, na Zona Sul da cidade.
De acordo com a Polícia Civil, a senhora foi abordada por uma mulher que se apresentou como vidente e dizia que sua filha estaria doente com expectativa de morte em breve.