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    Justiça mantém prisão de suspeita de injúria racial que agrediu PM em SP

    Mulher entrou em mercado na zona oeste da capital e ofendeu funcionárias com termos racistas

    Carolina FigueiredoAdriana De Lucada CNN , Em São Paulo

    A Justiça decidiu manter a prisão de Rita Aparecida, suspeita de cometer injúria racial e desacatar policiais durante uma confusão, na semana passada, em um mercado na zona oeste da capital paulista. Na audiência de custódia, a prisão em flagrante da mulher foi convertida em preventiva.

    Rita foi filmada na última quarta-feira (31) ofendendo funcionárias de uma unidade da rede de mercados Oxxo no bairro Perdizes. Nas imagens, ela aparece proferindo ofensas racistas, quebrando mercadorias e tentando agredir as atendentes.

    A mulher, que se dizia filha de policiais federais e “de família italiana com orgulho”, afirmou que uma das atendentes, que é negra, era traficante de drogas e que ela não queria “gente desse tipo morando no bairro”. Veja o vídeo abaixo:

    Após cometer as agressões no mercado, Rita voltou ao prédio onde mora, a cerca de 100 metros da loja. A Polícia Militar foi acionada e solicitou que a suspeita descesse até a portaria. Ao descer, a mulher disse que estava sangrando e ao ouvir do policial que iria ser levada para a delegacia passou a ofendê-lo.

    Durante a discussão, Rita vira de costas para tentar ir embora e o PM tenta segurá-la, momento em que ela vira e dá um tapa na cara do agente. O PM derruba a mulher no chão e a imobiliza.

    O caso foi registrado como injúria racial, injúria, resistência e desacato no 91° DP (Ceasa). A rede Oxxo informou, em nota, que acionou imediatamente as autoridades competentes e que está prestando todo o suporte aos colaboradores envolvidos.

    As funcionárias do mercado que foram vítimas pediram a transferência de unidade, porque ficaram com medo de a mulher ser solta e voltar ao local, já que é vizinha da loja.

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