Maníaco da Mooca é denunciado por crimes contra mulheres em SP
Criminoso está foragido há mais de um mês e polícia não tem pistas
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Solirano de Araujo Sousa, o maníaco da Mooca, é procurado pela polícia de SP • Reprodução
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Solirano de Araujo Sousa, o maníaco da Mooca, é procurado pela polícia de SP • Divulgação/Polícia Civil
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Imagem mostra o "Maníaco da Mooca" em um dos ataques, na zona leste de São Paulo • Reprodução
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Maníaco da Mooca foi visto pela pultima vez de muletas • Reprodução
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"Maníaco da Mooca" ataca jovem durante o dia, na zona leste de São Paulo • Reprodução
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Ricardo Salvatori, delegado responsável pelo caso do maníaco da Mooca • Reprodução CNN
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O homem que ficou conhecido como Maníaco da Mooca foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) na última terça-feira (22). Ele é suspeito de atacar ao menos sete mulheres na zona leste da capital paulista.
Solirano de Araujo, 48 anos, foi acusado por crimes de extorsão, sendo uma delas praticada com o uso de uma faca. Segundo as investigações, o homem coagia as vítimas a realizar transferências bancárias após tentar levá-las para um carro. A denúncia não abrangeu crimes sexuais, uma vez que não houve informações relatadas pelas vítimas nesse sentido.
Segundo o MP-SP, a promotora do caso solicitou a prisão preventiva do suspeito, que está foragido há mais de um mês. Nos ataques, ele usava veículos sem placas de identificação.
De acordo com as investigações, o suspeito é dependente químico, e para sustentar o vício em drogas, tinha a intenção de usar a violência para conseguir transferências bancárias. As vítimas conseguiram se desvencilhar do maníaco sem que qualquer vantagem financeira fosse obtida por ele.
Mais deu um mês depois dos ataques atribuídos a ele, não há pistas sobre o Maníaco da Mooca.
O delegado Ricardo Salvatori, responsável pelo caso, disse à CNN que não tem novidades sobre o paradeiro de Solirano. “Seguimos atrás de informações, mas até agora nada. Nenhuma movimentação financeira ou telefônica”, disse.
A última informação que as autoridades obtiveram foi no dia 17 do mês passado, quando o setor de inteligência da investigação divulgou imagens do suspeito utilizando muletas e entrando em um comércio na região de Sapopemba.
Desde então, hipóteses foram cogitadas, como o assassinato do suspeito pelo “tribunal do crime” ou a fuga para o estado do Piauí, lugar onde nasceu, porém foi averiguado que não teria mais parentes no local após o falecimento do pai.
Hospitais e necrotérios da cidade foram mapeados, mas também sem avanços para localizar o “maníaco da Mooca”, que segue em liberdade, após um mês. “Seguimos as buscas”, finaliza o delegado.
* Sob supervisão