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    Nego Di deixa penitenciária no RS após 130 dias e advogadas postam brinde com champagne

    Humorista estava preso desde julho e é acusado de lesar mais de 300 pessoas, com prejuízo superior a R$ 5 milhões

    Rafael Villarroelda CNN* , São Paulo

    O humorista e influenciador Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, deixou a Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan), na região metropolitana de Porto Alegre, na noite desta quarta-feira (27), após uma decisão do Superior Tribunal de Justiça, que concedeu liberdade provisória após 130 de prisão.

    A decisão foi dada em caráter liminar pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca e vale até o julgamento do mérito do habeas corpus apresentado pela defesa.

    O momento em que Nego Di sai pelo portão da Pecan foi registrado em vídeos que viralizaram nas redes sociais.

    Na saída, ao ser questionado se tinha algo a dizer, respondeu: “Deus é o maior”.

    Agora, em liberdade provisória, o influenciador deverá seguir medidas cautelares, determinadas pela Justiça, tais como:

    • Comparecimento periódico em juízo para justificar suas atividades;
    • Proibição de mudar de endereço sem autorização judicial;
    • Proibição de se ausentar da comarca sem prévia comunicação ao
      juízo;
    • Proibição de frequentar/usar redes sociais;
    • Recolhimento do passaporte

    Em outubro, a Justiça do Rio Grande do Sul havia negado, pela terceira vez, o pedido de liberdade do humorista.

    Nego Di deixou a penitenciária de Canoas após 130 dias preso na noite desta quarta (27) • Reprodução

    Nego Di estava preso desde julho deste ano, investigado por estelionato. Ele é acusado de enganar mais de 300 pessoas que compraram produtos pela loja virtual “Tadizuera”, administrada por ele.

    Nas redes sociais, Tatiana Borsa, advogada de Nego Di, celebrou a decisão. “Deu certo, Partiu Pecan”, escreveu.

    Segundo a polícia, as vítimas tiveram prejuízo estimado em mais de R$ 5 milhões.

    Após a soltura, as advogadas de Nego Di publicaram uma foto nas redes sociais onde aparecem comemorando com Nego Di, onde brindam segurando taças. Minutos após a postagem, a foto foi apagada.

    Relembre o esquema

    Nas redes, Nego Di dizia ter sido contratado por Anderson Bonetti para apenas divulgar os produtos, mas em outro vídeo dizia ser o dono e garantia a entrega do produto aos clientes.

    Uma das vítimas do golpe, que teve um prejuízo de R$ 30 mil, ao comprar dois celulares e alguns ar-condicionado, contou à CNN sobre o modus operandi de Nego Di.

    Segundo ela, o suspeito vendeu, em 2022, aparelhos celulares com valores bem abaixo do mercado e fez a entrega, para dar veracidade ao golpe.

    Logo após, ele anunciou que criaria uma loja virtual, vendendo produtos em preço baixo para que todos pudessem ter acesso.

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