Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Queda de torres afeta transmissão da energia de Belo Monte para o Sudeste

    Temporal derruba pelo menos cinco estruturas no chamado ‘linhão’; sistema elétrico nacional também tem redução de carga para o sul do país

    Thiago Félixda CNN , São Paulo

    Uma tempestade causou a queda de cinco torres de transmissão de energia, na última quarta-feira (22), ligadas à usina de Belo Monte, no Pará, trecho responsável por levar a energia para as regiões Sul e Sudeste.

    O incidente resultou em uma redução de 4 GW na capacidade de transmissão a partir da subestação Xingu e impactou a geração da Usina Hidrelétrica localizada em Altamira.

    De acordo com o Operador do Sistema Elétrico (Ons), as ocorrências não causaram corte de carga, e medidas operacionais foram adotadas para garantir o pleno atendimento da demanda de energia elétrica no país.

    A indisponibilidade do bipolo do Xingu’ exigiu a diminuição dos limites de transferência de energia das regiões Norte e Nordeste para o Sudeste, visando a segurança do sistema.

     

    A recuperação da linha de transmissão afetada depende de ações da XRTE, empresa responsável pelas torres, com previsão para os próximos dias, considerando o difícil acesso e a gravidade dos danos.

    Atualmente, o sistema opera com 4 GW por meio do outro ponto disponível, que também conecta a subestação Xingu à subestação Estreito, no Sudeste.

    Com a diminuição da carga de geração na usina de Belo Monte, da Norte Energia, que preferiu não se manifestar, a energia passou a ser limitada para o atendimento apenas do sistema Manaus-Macapá.

    A XRTE, do grupo chinês State Grid, responsável pelas torres afetadas, informou à CNN, que um plano de emergência foi acionado e equipes já estão trabalhando no local, o grupo também aponta que “irá se pronunciar quando tiver informações consistentes”.

    Procurada pela reportagem, o Ministério de Minas e Energia informa que está ciente do desligamento do Bipolo Xingu /Terminal Rio, originado da queda das torres de transmissão, além de estar coordenando as ações para garantir o atendimento, em conjunto com a ONS e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

    Tópicos