“É um enfrentamento”, diz prefeito de Porto Velho sobre ônibus incendiados por facção
Coletivos foram queimados durante confronto entre organização criminosa e a polícia
- 1 de 5
Ataques com incêndios a ônibus, em Porto Velho, nesta terça-feira (14) • Reprodução
- 2 de 5
Integrantes do governo estadual repassaram informações ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) sobre a situação na capital • Reprodução
- 3 de 5
Segundo os relatos, os conflitos se intensificaram depois de uma operação da polícia militar em um conjunto habitacional, que seria dominado por integrantes de uma facção criminosa • Reprodução
-
- 4 de 5
Com os ataques a ônibus na manhã desta terça-feira, a Companhia de Ônibus Municipal de Porto Velho suspendeu a circulação das linhas da cidade para “garantir a segurança dos passageiros” • Reprodução
- 5 de 5
Ataques com incêndios a ônibus, em Porto Velho, nesta terça-feira (14) • Reprodução
Chegou a três o total de ônibus incendiados em Porto Velho (RO) entre segunda (13) e terça-feira (14), em um enfrentamento da facção Comando Vermelho com as forças de segurança da capital rondoniense.
Dos três coletivos, um foi totalmente destruído e dois parcialmente queimados. Os motoristas resolveram parar de rodar após receberem áudios de ameaças de supostos novos ataques com coquetel molotov.
Em áudios obtidos pela CNN, supostos integrantes da facção ameaçam o transporte público da cidade. Em um dos áudios, o criminoso explica que vai usar garrafa de vidro e gasolina nos ataques.
A Prefeitura de Porto Velho determinou reforço policial nos locais onde circulam os coletivos. “A cidade não pode parar”, disse à CNN o prefeito Léo Moraes (Podemos).
Segundo o chefe do Executivo municipal, a situação de momento na cidade é de “enfrentamento”. Moraes detalhou à reportagem que criou um comitê de gerenciamento de crise e todas as forças de segurança estão integradas.
A crise na segurança começou quando um policial militar foi morto em uma emboscada em um conjunto habitacional comandado pela facção Comando Vermelho. As polícias locais contra-atacaram e o enfrentamento se instalou.
Conforme mostrou a CNN, o Ministério da Justiça estuda o envio de agentes da Força Nacional para Porto Velho.