Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Sala de crise que monitora queda de ponte no Rio Tocantins se reúne nesta quinta (26)

    Na quarta-feira (25), a ANA divulgou um informativo atestando que, até o momento, não há alterações significativas na qualidade de água após a queda de caminhões com compostos químicos

    Rebeca Borgesda CNN , Brasília

    A sala de crise que monitora os impactos do desabamento da ponte sobre o Rio Tocantins se reúne, nesta quinta-feira (26), para discutir as consequências do acidente.

    A reunião é organizada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e ocorrerá de forma virtual. O encontro deve discutir os impactos do acidente que ocorreu no último domingo (22), entre os estados do Tocantins e do Maranhão, e deixou ao menos seis mortos e 11 desaparecidos.

    Além da ANA, devem participar do encontro representantes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Sistema Geológico Brasileiro (SGB) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

    Também devem participar da reunião representantes dos ministérios do Meio Ambiente, da Saúde e da Integração e do Desenvolvimento Regional, além de membros do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e de órgãos estaduais do Maranhão, Tocantins e Pará.

    Qualidade de água e buscas

    Na quarta-feira (25), a ANA divulgou um informativo atestando que, até o momento, não há alterações significativas na qualidade de água do Rio Tocantins.

    Segundo a ANA, caminhões transportando pesticidas e outros compostos químicos caíram no rio no momento do desabamento. Por isso, a agência e outros órgãos de saúde e meio ambiente realizam avaliações sobre a qualidade da água.

    O Ministério dos Transportes também afirmou na quarta-feira (24) que o vazamento de ácido sulfúrico nas águas do rio é considerado “irrelevante” e não compromete as buscas pelos desaparecidos.

    Desabamento

    A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada sobre o Rio Tocantins, na BR-226/TO, liga as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). A estrutura desabou no domingo. No entanto, meses antes do incidente, moradores e autoridades da região já denunciavam a necessidade de reparos na ponte.

    O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou, em nota divulgada na segunda-feira (23), que estava ciente da necessidade de obras de reabilitação da ponte que desabou entre os estados do Maranhão e Tocantins.

    De acordo com o departamento, em maio deste ano, um edital de aproximadamente R$ 13 milhões foi lançado para a contratação de uma empresa especializada elaborasse estudos preliminares, projeto básico e executivo de engenharia, e também executasse obras de reabilitação na ponte. No entanto, segundo o Dnit, nenhuma empresa venceu o certame e a licitação “foi fracassada”.

    Na quarta, o Ministério dos Transportes afirmou que a Marinha acompanha de perto o processo de buscas pelos desaparecidos. As embarcações usam Side Scan Sonar – um equipamento usado para mapear o fundo de corpos d’água – para localizar veículos que caíram.

    As seis mortes já confirmadas foram:

    • Anisio Padilha Soares, 43 anos
    • Silvana dos Santos Rocha Soares, 53 anos
    • Lorena Rodrigues Ribeiro, 25 anos
    • Lorrane Cidronio de Jesus, 11 anos
    • Kecio Francisco Santos Lopes, 42 anos
    • Andreia Maria de Sousa, 45 anos

    Veja a lista das 11 pessoas que seguem desaparecidas:

    1 – Beroaldo dos Santos, 51 anos
    2 – Alessandra do Socorro Ribeiro, 50 anos
    3 – Salmon Alves Santos, 65 anos
    4 – Felipe Giuvannuci Ribeiro, 10 anos
    5 – Cássia de Sousa Tavares, 34 anos
    6 – Cecília Tavares Rodrigues, 3 anos
    7 – Marçon Gley Ferreira
    8 – Osmarina da Silva Carvalho, 48 anos
    9 – Gessimar Ferreira, 38 anos
    10 – Ailson Gomes Carneiro, 57 anos
    11 – Elisangela Santos das Chagas, 50 anos

     

    Tópicos