Operação mira em influenciadores que ensinavam seguidores a burlar fiscalização
Ação da Receita Federal e Polícia Federal cumpriu 76 mandados de busca e apreensão e sequestro de bens
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A organização é composta por integrantes que possuem uma divisão de tarefas especializadas • Receita Federal
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Cursos onlines eram ministrados por influencers que ensinavam seguidores a burlar a fiscalização • Receita Federal
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Objetivo foi reprimir crimes de sonegação fiscal, organização criminosa e lavagem de capitais • Receita Federal
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As empresas envolvidas possuem uma movimentação financeira milionária • Receita Federal
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Operação “Hidden Circuit” cumpriu 76 mandados de busca, apreensão e sequestro de bens • Receita Federal
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Ação foi deflagrada pela Receita Federal e Polícia Federal • Receita Federal
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Participaram da ação aproximadamente 133 servidores da Receita Federal e 300 policiais federais • Receita Federal
A Receita Federal e a Polícia Federal deflagraram na última quinta-feira (28) uma operação com o objetivo de reprimir crimes de sonegação fiscal, organização criminosa e lavagem de capitais, que contava com a participação de influenciadores que promoviam práticas ilegais.
A operação tem como alvo influenciadores que disponibilizam cursos online que ensinavam seguidores a burlar a fiscalização. Alguns que se autodenominam “especialistas” exibem uma vida de luxo financiada por essas práticas ilícitas.
Foram cumpridos 76 mandados de busca, apreensão e sequestro de bens nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Amazonas.
A partir disso, foi descoberta uma organização criminosa que atuava na importação clandestina, no transporte, depósito e na comercialização de produtos eletrônicos oriundos do Paraguai, com atividades nas localidades cumpridas os mandados.
A ação é decorrente do desdobramento da “Operação Mobile”, deflagrada em abril deste ano, desencadeada a partir da prisão em flagrante de vários transportadores de mercadorias, especialmente eletrônicos, sem os pagamentos dos devidos tributos.
A organização é composta por diversos integrantes que possuem uma divisão de tarefas especializadas, para realizar a importação ilícita, comercialização, distribuição e entrega dos aparelhos eletrônicos. As empresas envolvidas possuem uma movimentação financeira milionária, com utilização de criptomoedas para realizar as transações ilegais e a lavagem de capitais oriundos dos crimes praticados. Os prejuízos aos cofres públicos podem chegar a 80 milhões de reais por ano, somente em tributos federais sonegados.
Participaram da operação aproximadamente 133 servidores da Receita Federal e 300 policiais federais.
* Sob supervisão