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    Padre Fábio de Melo revela que é perseguido por mulher que sonha com casamento

    Questionado sobre experiências inusitadas com fãs, padre contou que uma admiradora o procura em casa

    Beto Souzada CNN

    O padre Fábio de Melo revelou nesta segunda-feira, 9 de dezembro, durante o programa “Sem Censura”, da TV Brasil, que está sendo perseguido por uma fã há seis anos. A situação, que começou com manifestações de afeto, evoluiu para um caso de assédio, levando o religioso a registrar um boletim de ocorrência.

    Questionado sobre experiências inusitadas com fãs, o padre contou que uma admiradora o procura em casa, afirmando ter um casamento marcado com ele.

    “Ela jura de pé junto que eu a amo, que sou apaixonado por ela”, revelou Fábio de Melo.

    Diante da insistência da fã, que cria perfis falsos nas redes sociais e o ameaça, o religioso decidiu buscar ajuda da polícia.

    “Não teve outro jeito, a situação saiu do controle”, lamentou.

    Apesar de compreender que a fé pode levar as pessoas a desenvolver sentimentos intensos, o padre ressaltou que a perseguição o coloca em uma situação desconfortável e invasiva.

    Conceito do termo

    O conceito de stalking foi amplamente difundido e popularizado na internet, mas pode se manifestar por várias formas de aproximação não desejada. A CNN conversou com alguns especialistas que explicam como esse crime se configura, comportamentos comuns de envolvidos na situação e o que fazer caso isso esteja acontecendo com você.

    Veja se você está sendo vítima de “stalking” e saiba o que fazer.

    A repetição do ato de perseguir o outro, seja no ambiente virtual ou na vida fora das telas, é aquilo que caracteriza a ação de “stalking”.

    “É a conduta que se repete de alguém que perturba a privacidade ou liberdade de outra pessoa”, explica Rafael Paiva, professor de Direito Penal e Processo Penal.

    Não há um tempo específico para que a perseguição obsessiva seja configurada como crime.

    “A frequência e a intensidade das ações são consideradas na avaliação do comportamento do agressor”, destaca André Santos Pereira, Presidente da ADPESP, Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.

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