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    Palmeirenses envolvidos em emboscada são investigados por diversos crimes; entenda

    O ataque deixou um morto e 17 feridos, sendo 12 em estado grave

    Rafael SaldanhaBruno Laforéda CNN , em São Paulo

    A Polícia Civil de São Paulo investiga a emboscada preparada por integrantes da Mancha Verde contra cruzeirenses na manhã deste domingo (27), na Rodovia Fernão Dias, altura de Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo.

    Os responsáveis pelo ataque, que deixou um morto e 17 feridos, fugiram antes da chegada do policiamento. O crime foi registrado na delegacia da cidade, mas será investigado pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE).

    Do total de feridos, 12 ficaram em estado grave.

    Os suspeitos podem ser autuados pelos seguintes crimes:

    De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os ônibus com torcedores do Cruzeiro saíram de Curitiba, onde o time havia disputado uma partida contra o Athlético-PR. Os veículos foram interceptados na rodovia pelos palmeirenses.

    Vítima fatal

    José Victor Miranda, torcedor do Cruzeiro, morreu após uma emboscada na Rodovia Fernão Dias, próximo ao túnel de Mairiporã.

    O homem de 30 anos, morador de Sete Lagoas (MG), morreu após lesões causadas por barra de ferro, de acordo com informações da Itatiaia. Ele deixa um filho de 10 anos.

    O motoboy, que trabalhava como entregador para redes de aplicativos era autônomo e, de acordo com testemunhas, foi retirado à força do ônibus e agredido por integrantes da torcida Mancha Verde.

    Feridos

    Dos 17 feridos que, inicialmente, foram encaminhados ao Hospital Municipal Anjo Gabriel, em Mairiporã, 14 receberam alta após os cuidados iniciais.

    Os torcedores do Cruzeiro presentes no ocorrido retornaram a Belo Horizonte no fim da tarde deste domingo. Dois ônibus deixaram Mairiporã rumo à capital mineira.

    A Polícia Rodoviária Federal (PRF) ficou responsável pela escolta do comboio até a divisa de São Paulo com Minas Gerais.

    Do Sul do estado até BH, esse trabalho ficou a cargo do Tático Móvel da Polícia Militar de MG.

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