Pior momento do ciclone passou, mas região Sul e litoral de SP deverão ter rajadas nesta 6ª, dizem meteorologistas
Área de alta pressão deve derrubar temperaturas no Centro-Sul no fim de semana, impactando até o sul da Amazônia
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Carro arrastado e coberto por madeira e outras objetivos que voaram em Horizontina - RS. • Soldado Nagel
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Terreno arrasado em Horizontina - RS. • Soldado Nagel
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Telhados danificados em Pinhal Grande - RS. • Reprodução
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Lona cobrindo telhado de casa em Pinhal Grande - RS. • Reprodução
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Alagamento em Não-Me-Toque - RS. • Reprodução
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Casa danificado em Nova Candelária - RS. • Soldado Nagel
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Casa danificada em Nova Candelária - RS. • Soldado Nagel
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Galpão ficou destelhado após passagem do ciclone no município de Bom Progresso (RS) • Divulgação
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Galpão ficou destelhado após passagem do ciclone no município de Bom Progresso (RS) • Divulgação
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Danos após passagem do ciclone em Bom Progresso (RS) • Divulgação
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Telhas no chão após passagem do ciclone no município de Bom Progresso (RS) • Divulgação
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Casa é protegida com toldo após passagem do ciclone em Cerro Largo (RS) • Divulgação
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Árvores caíram devido ao ciclone na cidade de Cerro Largo (RS) • Divulgação
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Vila Olímpica da cidade de Osório (RS) ficou danificada após passagem do ciclone • Divulgação
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Muro ficou danificado após passagem do ciclone no município de Osório (RS) • Divulgação
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Galhos de árvores foram parar em cima de fios após a passagem do ciclone no município de Rolador (RS) • Divulgação
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Árvores caíram após passagem do ciclone no município de Rolador (RS) • Divulgação
Já passou o período de maior intensidade dos efeitos do ciclone extratropical que atinge principalmente as regiões Sul e Sudeste do Brasil, segundo meteorologistas ouvidos pela CNN. Entretanto, algumas rajadas de vento devem ser sentidas até o fim desta sexta-feira (14).
O ciclone se formou próximo ao Sul do Brasil na manhã de quarta-feira (12), gerando ventos de mais de 120 km/h e deixando mais de 690 mil pessoas sem energia.
Os estados mais afetados foram Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, mas fortes ventos foram sentidos no Sudeste, por exemplo, causando destruição e mortes.
O meteorologista Olivio Bahia, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), explica que o ciclone extratropical já está no mar, se afastando do Brasil. Ainda assim, rajadas de vento poderão ser sentidas até o norte do Rio de Janeiro e litoral do Espírito Santo até a noite de sexta-feira (13), mas sem a mesma força.
O especialista alerta, então, que entre hoje e amanhã continua a preocupação na região costeira para ressaca e ondas.
Mamedes Luiz Melo, também meteorologista do Inmet, ressalta que os ventos nesta sexta-feira no litoral da região Sul podem chegar aos 90 km/h. Já no litoral paulista, podem chegar entre 50 e 70 km/h.
Ainda nesta quinta-feira (13), segundo Mamedes, pode haver nebulosidade em São Paulo e um pouco de chuva no estado, no sul de Minas e Rio de Janeiro.
Ventos darão lugar ao frio
Os especialistas explicam que uma frente fria que está na Argentina avançará para o Brasil conforme o ciclone se afasta da costa, levando à queda das temperaturas na região Sul e em parte do Centro-Oeste e Sudeste no final de semana.
Segundo Olivio, ela já está levando à queda de temperatura em São Paulo, Rio de Janeiro e no sul do Mato Grosso.
O frio invade mais áreas do Sudeste nesta sexta, chegando, depois, até o sul da Amazônia, como Rondônia e Acre –mas com menor intensidade nessas áreas.
Mamedes explica também que haverá geada na parte serrana do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de Minas Gerais.
Entretanto, o frio no Sudeste deve ter curta duração, com os termômetros esquentando no domingo.
Ciclones não são incomuns, mas esse teve característica peculiar
Os meteorologistas explicaram que os ciclones extratropicais não são incomuns nesse período do ano, mas se formam, geralmente, com maior incidência no oceano.
Esse ciclone, entretanto, se formou no continente, atingindo área de terra muito maior do que o comum.
Não há previsão para ciclones com a mesma intensidade nos próximos dias. Outros podem se formar até agosto, mas ainda não é possível prever a força deles.
Ainda assim, entrevista à CNN nesta quinta, Gabriel Souza (MDB), governador em exercício do Rio Grande do Sul, afirmou que são esperados mais eventos climáticos até setembro.