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    PM vira réu por matar ex-namorada grávida em Pernambuco

    O crime ocorreu na noite de 24 de julho deste ano, quando Maria Clara Adolfo de Souza, de 21 anos, foi atingida por diversos disparos

    Gabriela Bentocolaboração para a CNN , no Recife

    A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra o policial militar João Gabriel Tenório Ferreira, de 26 anos, tornando-o réu pelo feminicídio de sua ex-namorada, Maria Clara Adolfo de Souza, de 21 anos.

    O crime ocorreu na noite de 24 de julho deste ano, quando a técnica de enfermagem, que estava grávida de quase quatro meses, foi atingida por diversos disparos, no bairro do Socorro, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.

    De acordo com parentes da vítima, Maria Clara mantinha um relacionamento de aproximadamente três anos com o PM. Os familiares informaram à polícia que João Gabriel não aceitava a gravidez da técnica de enfermagem.

    Entenda o caso

    As investigações indicam que, em 24 de julho deste ano, Maria Clara teria recebido uma ligação de João Gabriel, avisando que mandaria dinheiro para ela por meio de um amigo.

    Em seguida, ela enviou um áudio para a família informando que iria se encontrar com essa pessoa. Poucos minutos depois, após sair de casa, uma motocicleta com dois homens se aproximou e os tiros foram disparados contra a vítima, que foi atingida por mais de dez vezes.

    De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), além do policial militar, Eduardo Oliveira da Silva também virou réu. A investigação apontou que ele seria o responsável por pilotar a moto no dia do crime.

    Em nota, o TJPE explicou que na mesma decisão, a 1ª Vara do Tribunal de Júri da Comarca de Jaboatão dos Guararapes encaminhou a citação para o réu e para o Ministério Público sobre o recebimento da denúncia.

    Como resposta, a defesa do réu deve apresentar alegação prévia por escrito. Assim que houver essa resposta à citação do réu, a Vara vai poder marcar a primeira audiência de instrução para o caso.

    Os dois, João Gabriel e Eduardo Oliveira, foram presos em 1º de agosto.

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