Como a exclusão digital prejudica o acesso a serviços públicos

Da CNN, em São Paulo
Compartilhar matéria

Quase um quarto do público alvo do auxílio emergencial, que são as pessoas que vivem com meio salário mínimo por mês, não recebeu o benefício no ano passado em função da exclusão digital, segundo uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira (Cemif) da Fundação Getúlio Vargas. Os pesquisadores concluíram que pessoas das classes D e E foram as que tiveram mais dificuldade em solicitar e receber o auxílio por não terem acesso a um telefone celular, à internet ou mesmo por falta de habilidade para lidar com o aplicativo para obter o benefício.

Neste episódio do E Tem Mais, Carol Nogueira conversa com Lauro Gonzalez, coordenador do Cemif-FGV, que foi um dos responsáveis pela pesquisa, sobre como a exclusão digital prejudica o acesso a serviços públicos que dependem de aplicativos ou cadastros online. Também participa da conversa Diogo Moyses, coordenador do programa de telecomunicações e direitos digitais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e membro do conselho da Coalizão Direitos na Rede. No episódio, Moyses comenta como a pandemia agravou ainda mais o problema da exclusão digital no país e aponta caminhos para que outros programas sociais, como o Bolsa Família, sejam digitalizados sem o risco de deixar de fora o público prioritário.

Conheça os podcasts da CNN Brasil:

CNN Mundo

Entre Vozes

5 Fatos

E Tem Mais

Abertura de Mercado

Horário de Brasília

Na Palma da Mari

O Que Eu Faço?

Todo o conteúdo da grade digital da CNN Brasil é gratuito.

Podcast E Tem Mais, com apresentação de Carol Nogueira
Podcast E Tem Mais é publicado de segunda a sexta, sempre no início da manhã
Foto: CNN Brasil