Presidente da Enel diz à CPI não garantir indenizações

Presidente da empresa em São Paulo, Max Xavier, disse não assegurar que irá assinar o TAC proposto pelo Ministério Público do Estado de São Paulo

Caio Junqueira
Max Xavier Lins, presidente da Enel  • Reprodução
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O presidente da Enel em São Paulo, Max Xavier, disse, em depoimento à CPI que investiga a empresa, nesta terça-feira (14), não assegurar que irá assinar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelo Ministério Público do Estado de São Paulo que prevê pagamento de indenizações a 2 milhões de pessoas pelos prejuízos causados pelo apagão.

"Primeiro, vamos analisá-lo. Analisar os termos que foram propostos. E aí vamos sentar com o Ministério Público e discutir", disse, ao responder à pergunta do presidente da CPI, Thiago Auricchio (PL), se assinaria o acordo.

A reunião do MP com a Enel ocorreu no dia 8 de novembro, ocasião na qual o TAC foi oferecido à empresa. Ela tem 15 dias para responder. Se não aceitar, o MP deverá entrar com uma ação judicial contra a empresa.

O TAC prevê indenização a mais de 2 milhões de clientes e investimentos no sistema para reduzir os episódios de interrupção de energia elétrica.