RJ pode desobrigar uso de máscaras em locais fechados em novembro, diz Paes

Medida será adotada quando 75% dos cariocas forem vacinados contra a Covid-19

Lucas Janone, da CNN, No Rio de Janeiro
Turista usa máscara durante visita ao Cristo Redentor, no Rio de Janeiro
Rio estuda desobrigar uso de máscaras em locais abertos e, posteriormente, fechados  • Pilar Olivares / Reuters (14.mar.2020)
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O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), afirmou nesta quinta-feira (21) que o uso de máscaras de proteção em locais fechados passará a ser facultativo na capital fluminense quando 75% da população total do município estiver imunizada contra a Covid-19.

De acordo com as projeções de Paes, isso deve acontecer em meados de novembro. Nesse momento, o Rio tem 61,7% da população total vacinada.

“Quando a gente chegar a 75% da população carioca vacinada, ou seja, praticamente 100% da população crítica imunizada, a gente vai permitir a liberdade de usar a máscara em locais fechados. Lá para o dia 15 de novembro, a gente quer chegar ao momento que está ‘meio’ que tudo liberado”, disse Eduardo Paes.

Para os locais abertos, a expectativa da Prefeitura do Rio de Janeiro é flexibilizar o uso de máscaras até a próxima terça-feira (26), quando a cobertura vacinal chegar em 65% na capital fluminense. Entretanto, se houver piora no cenário epidemiológico e o surgimento de novas variantes, o cronograma pode ser alterado, segundo Paes.

A realização do Carnaval e do Réveillon no Rio de Janeiro também está condicionada a uma ampla vacinação contra o novo coronavírus. O secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, afirmou que os eventos só vão acontecer com 90% da população adulta da cidade totalmente imunizada.

“Para que a gente possa ter um Carnaval com segurança, tudo isso vai depender da adesão do carioca à vacina. A gente estima chegar a 75% da população geral vacinada e 90% população da população adulta vacinada ainda no mês de novembro. Isso dá muita tranquilidade para a gente poder continuando as nossas etapas de abertura”, explicou o secretário.