Brasileira que caiu em vulcão: irmã diz que jovem foi vista novamente

Buscas estão lentas devido a questão climática; Itamaraty pediu reforços ao governo da Indonésia

Victória Silva, da CNN*, em São Paulo
Juliana Marins é natural de Niterói, no Rio de Janeiro
Brasileira Juliana Marins tem 24 anos  • Reprodução/Redes Sociais
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A irmã de Juliana Marins, jovem de 24 anos que caiu durante uma trilha ao vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, recebeu a confirmação de que a equipe de resgate teria localizado a moça mais uma vez. A parente afirmou, nesta segunda-feira (23), que as buscas estão lentas devido ao ambiente severo e às condições climáticas da montanha.

Mariana Marins, irmã da jovem desaparecida, informou em uma publicação que as atividades do parque seguem normalmente, enquanto Juliana permanece sem socorro.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, o governo brasileiro iniciou “contatos de alto nível com o governo indonésio com o objetivo de pedir reforços no trabalho de buscas na cratera”.

Apesar das buscas estarem suspensas por conta do horário, há uma equipe de suporte indo ao encontro da outra equipe já presente no local. O grupo inclui dois guias com experiência na região que possuem equipamentos específicos para auxiliar nas buscas.

Veja vídeo:

Vídeos mostram a mudança climática no local em questão de horas. Às 9h da manhã a montanha ainda pode ser vista, mas às 16h da tarde, uma neblina aparece e incapacita a busca.

Veja imagens:

Principais dificuldades para o resgate

Neblina intensa: A presença de muita neblina na região é uma das principais barreiras. A neblina torna a visão de amplitude bastante difícil, impedindo que as equipes de resgate vejam Juliana.

Sereno e pedras escorregadias: Além da neblina, o sereno deixa as pedras mais lisas e escorregadias, aumentando o risco para as equipes e para a própria Juliana.

Terreno Íngreme e de difícil acesso: A região do vulcão Rinjani onde Juliana caiu é descrita como de difícil acesso. Ela escorregou e caiu a uma distância de cerca de 300 metros da trilha. O terreno é íngreme, o que impede o acesso das equipes.

Relembre o caso

Uma brasileira, natural de Niterói, município na região metropolitana do Rio de Janeiro, escorregou e caiu enquanto fazia uma trilha ao vulcão Rinjani, na Indonésia, na madrugada do último sábado (21) - no fuso horário local -, o que representa a noite da sexta-feira (20), no horário de Brasília.

A jovem caiu a uma distância de cerca de 300 metros. Equipes de resgate se mobilizaram para buscar e localizar a vítima, mas a garota permanece na montanha.

Mariana, irmã da jovem, desmentiu informações de um suposto resgate inicial, afirmando que as equipes não conseguiram chegar até Juliana porque as cordas não tinham tamanho suficiente.