Brasileira que caiu em vulcão na Indonésia: "Não sabemos o estado dela"

Irmã atualiza situação nas redes sociais e diz que resgate deve ser retomado para tentar socorrer Juliana Marins, que está 500 metros penhasco abaixo

Thomaz Coelho, da CNN*, em São Paulo
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A irmã da brasileira Juliana Marins, que está 500 metros penhasco abaixo desde que sofreu um acidente durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, atualizou a situação nas redes sociais, na noite desta segunda-feira (23).

Segundo Mariana Marins, o resgate será retomado. "Estamos na expectava de ver Juliana novamente. Não temos confirmação do estado dela ainda. Muito obrigado a todo mundo, vamos trazer Juliana para casa", disse no vídeo publicado.

Veja o relato:

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Juliana Marins tropeçou, escorregou e caiu a cerca de 300 metros do penhasco na última sexta-feira (20). Segundo a família, ela está "escorregando" montanha abaixo, desamparada há mais de 70 horas.

O perfil oficial do Parque Nacional do Monte Rinjani informou, nesta segunda-feira (23), que socorristas avistaram a brasileira 500 metros penhasco abaixo. 

Brasileira em vulcão na Indonésia: o que sabemos sobre acidente e resgate

Na manhã desta segunda (23), a irmã de Juliana Marins afirmou que recebeu a confirmação de que a equipe de resgate teria localizado a moça mais uma vez. A parente afirmou que as buscas estão lentas devido ao ambiente severo e às condições climáticas da montanha.

Buscas enfrentam desafios e apelo por helicóptero

Juliana Marins, natural de Niterói (RJ), realizava um mochilão pela Ásia desde fevereiro quando sofreu o acidente no vulcão Rinjani. Após a queda, ela conseguia apenas mover os braços e olhar para cima.

A família foi comunicada por turistas que a avistaram horas depois e enviaram a localização exata, fotos e vídeos, incluindo imagens de drone, pelas redes sociais.

Entenda as principais dificuldades do resgate de Juliana

A região do vulcão Rinjani onde Juliana caiu é descrita como de difícil acesso. O terreno é íngreme, o que impede o acesso das equipes.

A presença de muita neblina na região é uma das principais barreiras. A neblina torna a visão de amplitude bastante difícil, impedindo que as equipes de resgate vejam Juliana.