Justiça mantém miliciano Zinho em presídio federal de segurança máxima

Líder da maior milícia da zona oeste do Rio segue preso em Brasília após pedido do MPRJ, que aponta risco à ordem pública e ao sistema prisional estadual

Camille Couto, da CNN, no Rio de Janeiro
Miliciano Zinho é transferido para presídio federal de segurança máxima, no MS  • Divulgação
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O miliciano Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, continuará custodiado em um presídio federal de segurança máxima em Brasília (DF).

A decisão judicial, tomada na última quarta-feira (18) pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Rio de Janeiro, atende a um pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ).

Zinho é apontado como chefe da maior milícia da zona oeste do Rio de Janeiro e responde a uma série de acusações, incluindo homicídio, extorsão, porte ilegal de arma de fogo, ocultação de cadáver e constituição de organização criminosa. Segundo o MPRJ, o miliciano possui 23 anotações criminais e exerce papel central em um grupo com forte atuação armada e domínio territorial na região.

Preso desde 24 de dezembro de 2023, Zinho foi transferido em fevereiro de 2024 para o sistema penitenciário federal, devido à sua alta periculosidade e ao risco que sua permanência representava para o sistema carcerário do estado, de acordo com as autoridades.

Informações da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MPRJ (CSI/MPRJ) e da Subsecretaria de Inteligência do Sistema Penitenciário (SSISPEN) apontam que sua presença em unidades prisionais fluminenses poderia desestabilizar a ordem interna e facilitar a articulação de atividades criminosas.

A CNN tenta contato com a defesa de Zinho.