Operação mira quadrilha que atacou carro do goleiro do Flamengo no RJ

Suspeito de participação em tentativa de assalto contra Rossi foi morto durante confronto

Camille Couto, da CNN, no Rio de Janeiro
Suspeito de participar do assalto ao goleiro do Flamengo é morto em confronto com a Polícia Civil.  • Reprodução
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou, na madrugada desta quinta-feira (25), mais uma fase da “Operação Torniquete”, voltada ao combate de roubos de veículos na capital.

Durante a ação, Vinicius Farias de Azeredo, suspeito de participar do grupo que tentou assaltar o goleiro Rossi, do Flamengo, foi morto durante confronto com os policiais.

O carro em que ele estava com um comparsa foi parado na Rua Uranos, próximo ao Complexo da Penha, na Zona Norte, quando seguia para a Zona Sul da cidade.

Segundo informações da corporação, o outro suspeito que estava com ele conseguiu fugir. Os dois dispararam contra os agentes, que reagiram. No local, foram apreendidos um fuzil calibre 5,56, uma pistola 9 mm, uma granada, um bloqueador de sinal de GPS, um colete à prova de balas e um Toyota Corolla roubado.

As investigações apontam que a quadrilha é responsável por dezenas de roubos de veículos, incluindo o ataque ao veículo de Agustín Rossi, na Linha Amarela, em maio deste ano.

Na época, a CNN apurou que o carro blindado onde estavam o atleta e os familiares chegou a ser alvejado com quatro tiros. Os investigadores também relacionam o grupo aos assaltos a turistas em frente ao Aeroporto Santos Dumont e a postos de combustíveis na Praça da Bandeira.

De acordo com apurações da polícia, Vinicius integrava o “Bonde do Loirinho”, grupo ligado ao CV (Comando Vermelho) e comandado por Rodrigo Correia Martins da Piedade, o “Loirinho”, foragido desde 2018 e com 14 mandados de prisão.

Ele era investigado em pelo menos dez roubos de veículos nas últimas semanas em bairros da Zona Sul, Praça da Bandeira, Tijuca e Centro.

A força-tarefa, formada por diferentes delegacias especializadas, vinha monitorando os suspeitos há cerca de quatro meses. As buscas continuam para prender o segundo suspeito.