Caso Vitória: Maicol diz que foi colocado em “banheiro sujo” para confessar
Suposta coação teria acontecido após a saída dos advogados da delegacia
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Depois de uma semana de buscas, Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi encontrada sem vida em uma região de mata em Cajamar, na Grande São Paulo • Reprodução/Redes Sociais
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Conversa entre Vitória Regina e uma amiga antes de desaparecer • Reprodução
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Depois de uma semana de buscas, Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi encontrada sem vida em uma região de mata em Cajamar, na Grande São Paulo
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Depois de uma semana de buscas, Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi encontrada sem vida em uma região de mata em Cajamar, na Grande São Paulo • Reprodução/Redes Sociais
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Caso Vitória: Polícia indicia suspeito por morte de jovem em Cajamar • Reprodução
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O suspeito da morte de Vitória Regina de Sousa, alega coação policial para confessar o crime. A suposta coação teria acontecido após a saída dos advogados da delegacia, por volta das 20h30.
A coação teria ocorrido dentro de um “banheiro sujo” na delegacia. Maicol relata ter sido pressionado e ameaçado de envolvimento de sua família no caso.
Defesa diz que suspeito afirmou ter sido coagido a confessar
O suspeito alega ter sido colocado em um “banheiro sujo” e pressionado a “colaborar” com as investigações, sob ameaça de que sua mãe e esposa seriam envolvidas no caso. A defesa nega a confissão e questiona os procedimentos policiais.
Em nota, os advogados de Maicol reiteram que não houve confissão e que quaisquer declarações atribuídas a ele sem a presença de seus advogados são ilegais. Eles afirmam que “até o presente momento, não houve confissão de autoria ou participação por parte do cliente”, reforçando que declarações sem a presença da defesa “ofendem a legislação processual”.
Defesa questiona procedimentos
Os advogados questionam a falta de comunicação com a defesa durante o interrogatório e o pedido de exame psiquiátrico sem autorização judicial.
Eles argumentam que a defesa tem o direito de participar dos atos processuais e que o exame psiquiátrico, sem ordem judicial, é ilegal, citando o artigo 149, parágrafo 1°, do Código de Processo Penal (CPP). A defesa ressalta que “ninguém foi notificado” sobre o interrogatório.
A defesa também considera prematura a discussão judicial sobre a confissão, visto que Maicol ainda é considerado investigado e não formalmente acusado. Eles afirmam que o questionamento da confissão só pode ser feito no momento processual oportuno.
A CNN pediu um posicionamento para Polícia Civil de São Paulo, sobre as alegações de coação e o que a defesa do suspeito disse sobre a condução das investigações, contudo, não houve retorno até o momento. O espaço segue aberto.
O que se sabe e o que falta esclarecer
Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, desapareceu em fevereiro deste ano em Cajamar, na região da Grande São Paulo. O corpo foi encontrado uma semana depois com sinais de violência. Um suspeito, Maicol Antonio Sales dos Santos, está preso desde 8 de março. Ele é apontado como autor do crime.
Saiba o que se sabe e o que falta esclarecer do caso Vitória
A investigação, que apreendeu nove celulares para perícia e utilizou software israelense para extração de dados, está praticamente resolvida, de acordo com a polícia.
Veja o que o principal suspeito disse em depoimento
A polícia descreve o autor do crime como uma pessoa obcecada por Vitória. Fotos de Vitória e outras jovens foram encontradas no celular do suspeito. A perícia identificou em mensagens e no depoimento em que confessa o crime, que ele demonstrou preocupação com relatos de seu carro ter sido visto perto do local do crime.
A motivação definitiva do crime ainda não está clara. Embora o suspeito tenha confessado e alegado que fora ameaçado pela vítima, a polícia ainda precisa reunir mais elementos para conferir que essa foi a real motivação.