Fisiculturista preso por agressão contra namorada: veja como foi depoimento

Pedro Camilo Garcia Castro, fisiculturista de 24 anos, confessou ter agredido violentamente sua namorada, de 28 anos, na madrugada de segunda-feira (14)

Beto Souza, Guilherme Rajão e Renan Fiuza, da CNN, em São Paulo
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Pedro Camilo Garcia Castro, fisiculturista de 24 anos, confessou ter agredido violentamente sua namorada, de 28 anos, na madrugada de segunda-feira (14), em um apartamento alugado no Airbnb em Moema, Zona Sul de São Paulo.

Ele justificou a "violência desmedida" por ter visto conversas íntimas e o encaminhamento de nudes no celular da vítima, motivado por ciúmes.

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Na audiência de custódia, a defesa do agressor apresentou documentos médicos, alegando que ele possui problemas de saúde e faz uso de medicação contínua.

Os relatórios indicaram quadros de oscilação de humor com agressividade, impulsividade, bulimia nervosa e uso abusivo de anabolizantes. Contudo, o juiz considerou que tais condições não afastam a imputabilidade e que os cuidados médicos poderiam ser prestados no sistema prisional.

O juiz também considerou que os requisitos para prisão domiciliar por doença grave ("extremamente debilitado") não se alinhavam com a capacidade de Pedro de viajar para lazer e sua astúcia em fugir da polícia.

Em depoimento, o fisiculturista disse que “saiu de si” e não lembra de agressão. A declaração consta no vídeo da audiência de custodia, obtido pela CNN Brasil.

“Não sei se foi na hora da confusão. Eu meio que saí de mim na hora. Não me lembro exatamente”, disse Pedro Camilo, ao ser questionado sobre como teria fraturado a mão.

Fratura e prisão

Após a agressão, que durou cerca de seis minutos e resultou na fratura da própria mão de Pedro Camilo (quarto metacarpo esquerdo), ele fugiu do local no carro da namorada em direção a Santos, onde reside. A Polícia Militar, já com o emplacamento do veículo, monitorou e interceptou o suspeito na Avenida Presidente Wilson, em Santos. Pedro Camilo não ofereceu resistência à prisão.

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Levado à UPA Central de Santos para ser medicado devido às lesões nas mãos e no punho, o fisiculturista foi posteriormente encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Acompanhado de seu advogado, Pedro Camilo optou por permanecer em silêncio, declarando que "somente se manifestará em Juízo".

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Na audiência de custódia, sua prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva. Até a última atualização, a vítima seguia internada no Hospital Campo Limpo.