Homem é preso por apedrejar ônibus na Zona Leste de SP

Vídeo mostra o momento em que um motorista imobilizou o homem até a polícia chegar; suspeito foi encaminhado ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC)

Ana Julia Bertolaccini e Guilherme Rajão, da CNN*, em São paulo
Homem é preso após apedrejar ônibus em SP  • Reprodução
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Um homem foi preso nesta quinta-feira (10), após jogar uma pedra em um ônibus em Guaianases, na Zona Leste de São Paulo. Um motorista segurou o autor do crime até a polícia chegar.

Veja o vídeo:

A Policia Civil do Estado de São Paulo afirmou que o suspeito foi encaminhado ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), onde o caso está sendo registrado e será ouvido. A ocorrência está em andamento.

Onda de ataques a ônibus

A Polícia Civil de São Paulo está investigando uma onda de ataques a ônibus em diversas regiões do estado. Na capital paulista, a SPTrans informou que 35 ônibus foram depredados em um único dia. Os ataques aconteceram na noite de quarta-feira (2).

Em um novo balanço da SPTrans, divulgado nesta quinta-feira (10), 580 casos de vandalismo contra veículos do transporte coletivo de São Paulo foram constatados em todo o estado.

Segundo os dados, os ataques começaram a ser contabilizados no dia 12 de junho, predominantemente por meio de apedrejamentos e vandalismo. Somente nos últimos 13 dias, cerca de 130 casos foram registrados, uma média de 10 ataques por dia.

Após o 235° ataque, a Polícia Militar iniciou a "Operação Impacto", na última quinta-feira (3), visando ampliar a segurança de passageiros e motoristas, além de monitorar os corredores, terminais e garagens de ônibus. E, uma semana depois, uma nova fase da operação, intitulada "Mega Operação Impacto" começou na região de Osasco, focada em reforçar o policiamento e inibir os atos de vandalismo.

Complementando as ações da Polícia Militar, o Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) e a Delegacia Seccional de Santos iniciaram uma investigação sobre a onda de ataques, realizando um monitoramento cibernético e contato direto com a SPTrans para obter informações que auxiliem a constatação dos fatos.

Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), inicialmente, o padrão dos ataques era considerado "atípico", em função das várias empresas atingidas, em diferentes regiões e horários.